Intencionalidade e propósito: características de um líder que prospera
As empresas que têm um forte senso de propósito prosperam. Isso não é somente o que tenho para mim, mas também o que o mercado de trabalho vem apontando. Uma pesquisa recente da Harvard Business Review & EY Beacon Institute sobre o tema reforça essa minha percepção: 53% dos executivos que afirmaram que sua empresa tem propósito claro ressaltam também que a organização é bem-sucedida em esforços de inovação e transformação.
Para que a mensagem adequada seja propagada internamente, os gestores precisam estar em alinhamento com o DNA da empresa, com sua missão, visão e valores. Sem liderança engajada, não há diálogo.
Treinamento com propósito: líderes e equipes em evolução
Os treinamentos têm um papel fundamental nesse processo. Seja com consultorias contratadas, seja por meio de programas ministrados pelo próprio RH, cursos de prateleira - ou todas as ferramentas juntas - é preciso existir uma propagação das mensagens mais importantes da companhia.
Missão, visão e valores precisam ser relembrados sempre, mas não podemos parar por aí.
Além de preparar quem já está nos altos cargos, precisamos cuidar da formação e do acompanhamento dos novos líderes. Este é um processo bastante relevante, já que dá clareza aos propósitos da empresa e também prepara-os para agirem sempre com intencionalidade. Essa característica é parte fundamental do posicionamento de um líder e reflete em uma comunicação clara, objetiva e alinhada ao DNA da companhia.
Quando falamos somente em treinar lideranças e gestores, no entanto, criamos uma imagem de que só os líderes se preparam, mas não as suas equipes. Esse, justamente, seria um grande erro enquanto gestão.
Propósito começa na autorresponsabilidade
Um PDI (Plano de Desenvolvimento Individual) feito com cuidado pelo RH - em conjunto com os gestores de cada equipe, atrelado a treinamentos e mentorias - trabalha em prol de que todos os colaboradores possam liderar a si mesmos com responsabilidade. Isso apoia a construção de líderes do futuro, com intencionalidade e propósito. Já que estar à frente de uma equipe começa muito antes disso, aprendendo a gerir a si mesmo.
A responsabilidade pela preparação das equipes em favor do propósito e da intencionalidade mora no treinamento, no diálogo e na preparação. E cabe à alta liderança, em parceria com os gestores de cada área e com o departamento de recursos humanos, traçar planos de ação para manter as equipes alinhadas ao DNA da empresa.
Assim, cada colaborador se torna protagonista na construção de uma cultura forte e autêntica. Já que, quando transformamos valores em atitudes, criamos não apenas resultados, mas também um lugar onde as pessoas se sentem parte de algo maior. E é esse senso de propósito compartilhado que nos impulsiona a inovar e a ir além.
Por Ana Letícia Caressato, Diretora de Recursos Humanos na Ascenty. Profissional com quase 20 anos de experiência em gestão de pessoas, cultura organizacional e desenvolvimento de lideranças. Atua de forma consultiva junto à alta gestão, com foco em propósito, engajamento e inclusão. Possui visão sistêmica, tomada de decisão orientada por dados e compromisso com ambientes produtivos, humanos e diversos.
🎧 Ouça o episódio 211 do RH Pra Você Cast:
“Escritórios cheios: dá para voltar ao presencial sem perder talentos?”
A volta para os escritórios é uma tendência que cresce cada vez mais. Diversas plataformas de vagas já identificam um aumento significativo nas oportunidades presenciais. Por outro lado, as opções híbridas e remotas não mantêm o mesmo ritmo de antes.
Mas, diante dessa mudança, será que os profissionais estão realmente satisfeitos com essa decisão? Empresas têm suas razões para trazer equipes de volta ao ambiente físico. No entanto, o impacto dessa medida no engajamento dos talentos merece atenção.
Como a volta ao presencial afeta o engajamento dos profissionais
Para entender melhor esse cenário, conversamos com Raissa Florence, Cofundadora e Diretora de Growth da Koru. Sua análise traz insights valiosos sobre como os profissionais estão lidando com a transição para o trabalho presencial. não deixe de ouvir o episódio completo!
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