Liderança 2035: como as novas gerações vão redefinir o mercado
Imagine o seguinte cenário: em 2035, a maior parte dos cargos de liderança será ocupada por profissionais que hoje estão apenas iniciando sua trajetória no mercado. Ao mesmo tempo, líderes atuais ainda estarão ativos, convivendo com essa nova geração em um ambiente marcado pela inteligência artificial, pela diversidade cultural e pela busca por pertencimento. Esse é o contexto da liderança 2035, e a pergunta que se impõe é: como será liderar nesse futuro tão próximo?
Ao longo dos meus 16 anos de carreira, desde os primeiros passos como operador até a de Diretor de Operações, aprendi que liderar é muito mais do que gerir resultados. Consiste em compreender pessoas, lidar com expectativas diversas e transformar desafios em oportunidades. Se até aqui já foi preciso se reinventar, o que virá nos próximos dez anos abrirá novas oportunidades para quem estiver disposto a evoluir.
Skills do futuro e liderança híbrida em 2035
De acordo com a McKinsey, 90% das organizações afirmam que enfrentarão uma lacuna significativa de habilidades nos próximos anos. Nesse cenário, a diferença estará na disposição para aprender continuamente, expandir horizontes e desenvolver competências globais.
Fluência digital, inteligência emocional, adaptação cultural e capacidade de atuar em times multiculturais se tornarão chaves de sucesso. Investir nessas skills hoje é preparar-se para ser protagonista amanhã.
O líder de 2035 precisará conciliar múltiplos papéis. Ele será, ao mesmo tempo, fluente em tecnologia e guardião da experiência humana. Pertencimento será moeda forte: profissionais buscarão ambientes em que possam opinar, crescer e se sentir parte de um propósito.
Será fundamental desaprender fórmulas ultrapassadas e reaprender a liderar em estruturas mais horizontais, com menos hierarquia e mais colaboração. A inteligência artificial será uma parceira indispensável, apoiando decisões estratégicas, antecipando problemas e personalizando jornadas.
IA, liderança humana e equilíbrio em 2035
Steve Jobs costumava dizer que os mainframes eram como tratores: continuariam existindo, mas restritos aos trabalhos pesados. Já o computador pessoal era como uma bicicleta para a mente, acessível e capaz de ampliar o potencial humano no dia a dia.
A inteligência artificial seguirá esse mesmo caminho. Será o 'trator' indispensável para processar volumes gigantes de dados, antecipar cenários e automatizar tarefas complexas.
Mas o verdadeiro diferencial estará em como cada líder usará essa 'bicicleta' para potencializar a criatividade, a empatia e a capacidade de conexão — atributos que nenhuma máquina substitui.O futuro também abrirá espaço para líderes que saibam equilibrar resultados com bem-estar.
A busca por resultados seguirá, mas acompanhada de expectativas de diversidade, ética,sustentabilidade e saúde mental. Em meio a crises globais, disrupções tecnológicas e mudanças sociais aceleradas, o líder que aprender a lidar com ambiguidades e ainda assim manter sua equipe unida será lembrado como porto seguro — alguém capaz de inspirar, acolher e desenvolver pessoas.
Liderança distribuída e conexão humana
Ao fechar os olhos e imaginar 2035, vejo empresas cada vez mais flexíveis e adaptáveis, com redes de liderança distribuídas, em que cada profissional pode assumir protagonismo conforme o contexto.
Vejo a tecnologia como suporte constante, mas nunca como substituta do papel humano de inspirar, escutar e dar direção. Vejo organizações mais atraentes sendo aquelas que unem alta tecnologia com calor humano, transformando a experiência de trabalho em algo que transcende a rotina.
Acredito que o futuro da liderança não tratará de controle, mas de conexão. Quem compreender isso terá equipes mais engajadas, negócios mais resilientes e carreiras mais promissoras.
Porque o futuro já começou — e cada habilidade desenvolvida hoje é uma porta aberta em um mercado global cada vez mais dinâmico.
Quando a tecnologia fizer tudo o que é possível, qual será o papel único que só você poderá cumprir como líder?
Por José Ricardo, Diretor de Operações da Paschoalotto.
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CLT Premium: Moda ou Transformação Necessária na Cultura de Trabalho Brasileira?
Você já ouviu falar em CLT Premium? Este conceito, que recentemente ganhou força nas redes sociais, representa uma mudança significativa na forma como os benefícios são oferecidos aos profissionais. Porém, não se trata de “ostentação”, mas sim de proporcionar mais conforto e valorização aos colaboradores.
O Que é CLT Premium?
A CLT Premium remete a uma nova abordagem na oferta de benefícios, focada em proporcionar mais conforto e valorização aos colaboradores. Como resultado, este conceito tem ganhado popularidade nas redes sociais. De fato, está mudando a forma como as empresas pensam sobre benefícios.
Integração da CLT Premium nas Organizações Brasileiras
Será que esse conceito pode facilmente integrar a realidade das organizações brasileiras?Com efeito, Bruno Carone, CEO da Férias &Co, nos conta mais sobre essa tendência e suas implicações para o mercado de trabalho.
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Saiba mais sobre a CLT Premium e como ela pode transformar a cultura de trabalho no Brasil. Enfim, ouça o episódio completo do Podcast RH Pra Você Cast.
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