Como o uso da inovação e da tecnologia podem ser impulsionadores nas estratégias de Recursos Humanos?

Para aquisição de talentos, desenvolvimento organizacional, análise de performance ou acompanhamento e mapeamento de atividades, ferramentas tecnológicas proporcionam a reinvenção de processos na área.

A pandemia e a rápida necessidade de transição para o digital trouxeram desafios para os clientes e para todos nós. Tivemos três grandes preocupações. A primeira delas envolve a terceirização de curto prazo.

Com a volatilidade do mercado, os clientes estão com dificuldade de estimar o quadro de profissionais que precisarão; já nas terceirizações de longo prazo, o desafio está em ter constância na inovação e no desenvolvimento dos profissionais.

O terceiro desafio é a alta em setores específicos. No auge da pandemia, a área da saúde necessitou contratar um grande volume de pessoas, agora as demandas estão aquecidas nos setores de turismo e hotelaria.

O distanciamento social e o trabalho remoto trouxeram para ficar um melhor uso da tecnologia para reuniões, apresentações etc.; além disso, mesmo que virtualmente, tivemos uma maior aproximação e sensibilização pelas necessidades dos clientes, fortalecemos as parcerias e entendemos que, dependendo do cargo e das tarefas, a flexibilidade é um ponto crítico para o engajamento da equipe.

Nos últimos meses, foram revistos os processos e tecnologias utilizadas para as atividades. As pessoas aprenderam a confiar mais no trabalho dos colegas, maior comprometimento e aumento da produtividade mesmo no distanciamento social. Outra mudança percebida foi em relação à inovação.

O assunto, antes limitado a momentos específicos ou áreas dedicadas, agora está expandido pelas companhias. Todos podem colaborar com melhorias e tivemos a participação de vários segmentos nos processos de inovação.

Outro ponto importante é relacionado aos líderes. Eles precisam participar e acompanhar o desenvolvimento dos profissionais para que os conteúdos dos treinamentos sejam plenamente absorvidos. Isso significa aplicar o modelo 70, 20, 10: 70% de experiência, 20% de mentoria e 10% do treinamento em si, portanto, é necessário exercitar o que foi aprendido e o líder tem que contribuir para isso.
Inovação e Tecnologia aliadas ao RH

Por Carlos Martins, presidente do Gi Group Brasil.

 

 

 

 

Para aprofundar informações sobre RH, ouça o podcast do RHPraVocê, episódio 87 com o título “Faz sentido falar em meritocracia na gestão de RH?“ com a dupla de colunistas do RH Pra Você, Gustavo Mançanares Leme, Sócio Diretor da Tailor, e Renata Meireles, Gerente Sênior Pessoas & Performance da Cyrela. Confira ouvindo diretamente no app abaixo:

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