Descubra as histórias inspiradoras de liderança e inclusão na Daiichi Sankyo. Conheça Maria Carolina Sobral Acioli da Silva e Jeferson de Melo Carrilho, profissionais que superaram desafios e promoveram diversidade.

Eles compartilham suas trajetórias de sucesso, destacando a importância da educação, da inclusão e da resiliência. Esses relatos mostram como a companhia valoriza a diversidade e a inclusão, criando um ambiente acolhedor e promissor. Assim sendo, inspire-se com suas experiências e conselhos para jovens negros e pardos que buscam liderança e crescimento profissional.

Maria Carolina Sobral Acioli da Silva | diretora associada de Assuntos Regulatórios na Daiichi Sankyo Brasil

Sou Maria Carolina Sobral Acioli da Silva, formada em Farmácia e Bioquímica pela Universidade de São Paulo (USP); pós-graduada em Administração Industrial, também pela USP, com especialização em liderança feminina – StartSe University.

Transição Carreira

Hoje, atuo como diretora associada de Assuntos Regulatórios na Daiichi Sankyo Brasil, mas iniciei minha trajetória há 20 anos, na mesma empresa, como estagiária. Com efeito, ao longo do tempo, passei por diversas áreas, como SAC, Farmacovigilância e, mais recentemente, Excelência de Lançamento e Gestão de Alianças. Inegavelmente, esse percurso tem sido marcado por um constante aprendizado e desenvolvimento, além de momentos importantes, como o lançamento de diversos produtos e da transformação e crescimento da companhia.

AfroSankyo

Nesses 20 anos de companhia, pude acompanhar seu desenvolvimento em relação às discussões sobre cor e raça e a criação de políticas corporativas importantes para a luta antirracista, como a criação do AfroSankyo, grupo de inclusão racial da companhia, em 2019.

Por meio dele, me conecto com outros colaboradores negros e pardos que são exemplos de leveza, resiliência e profissionalismo. Para mim, a iniciativa é essencial para incentivar todas as pessoas a se conscientizarem sobre as questões raciais e monitorar os indicadores de diversidade, além de encorajar debates promissores para equipes cada vez mais inclusivas e diversas.

Em nossa empresa, vejo que existe um olhar cuidadoso para as pessoas e um interesse genuíno em fazê-las se sentirem incluídas e motivadas. Um momento marcante foi a experiência de ser premiada com uma viagem à nossa matriz no Japão, onde tive a oportunidade de compartilhar minha trajetória com os altos executivos e a minha apresentação foi elogiada. Certamente esse reconhecimento foi um marco na minha carreira e reforçou minha motivação enquanto mulher parda no universo corporativo.

Inspirações

Desde pequena fui exposta a uma diversidade de estilos musicais do rock ao samba passando pela MPB, o pop e o forró, e por isso, tenho fortes inspirações na música. No samba as figuras femininas que divulgaram a cultura afro-brasileira como Elza Soares e Clara Nunes são um exemplo de força e superação para mim.

Conselho para jovens negros

Busquem conhecimento e comuniquem-se com diversos públicos.

Conselho para mulheres negras que almejam a liderança

O caminho é a educação formal e o letramento em Inclusão e Diversidade. Acima de tudo, sem conhecimento, nós, mulheres negras/pardas, podemos não conseguir identificar uma microagressão em um diálogo com viés racista, podemos não estar seguras para assumir grandes responsabilidades e evoluirmos para cargos de lideranças, entre outras situações.

Precisamos cultivar um ambiente antirracista pelo conhecimento e demonstrar a empresas e líderes que somos capazes de assumir novos desafios e oportunidades.

Jeferson de Melo Carrilho | Consultor Científico de Oncologia na Daiichi Sankyo Brasil

Sou Jeferson de Melo Carrilho, biomédico e aluno de Doutorado Direto em Oncologia e Hematologia na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).

Como homem preto, sempre enfrentei o desafio de me esforçar mais para ser reconhecido e superar barreiras raciais, mas, após 12 anos de carreira, hoje ocupo um cargo de liderança em uma grande indústria e vejo que todo meu esforço valeu a pena.

Há pouco mais de um ano sou consultor científico (MSL) da Oncologia, onde tenho a função de levar informações científicas de qualidade para médicos e outros profissionais da saúde que atuam no cuidado de pacientes com tumores de mama e ginecológicos.

Investir em educação

Olhando para o passado penso que talvez o Jeferson mais novo não imaginasse chegar aqui, mas investir na educação e buscar ambientes de trabalho e colegas antirracistas foi fundamental para eu me tornar profissionalmente quem sou hoje.

Lembro de um momento que marcou minha carreira, quando um médico me convidou para ministrar uma palestra para outros oncologistas em sua cidade. Como resultado, esse momento, propiciado pelo meu trabalho, provou que posso ser escutado e respeitado da forma que mereço e reforçou minha confiança e a sensação de pertencimento, tanto no mundo corporativo quanto no meio científico.

Como parte do meu desejo de transformar a sociedade em que vivemos, logo que entrei na Daiichi Sankyo passei a compor o AfroSankyo, grupo de inclusão racial da companhia e, em apenas dois meses, fui convidado a liderar a iniciativa. Nosso objetivo é empoderar colaboradores negros e pardos e tornar o ambiente de trabalho mais acolhedor, promovendo discussões e ações práticas de inclusão na empresa.

Um dos nossos momentos de interação é durante o AfroLunch, encontro mensal para os funcionários trocarem experiências além do ambiente corporativo e fortalecerem o sentimento de pertencimento na comunidade. Também promovemos ações de representatividade, como a adoção de toucas para cabelos afro. Essas pequenas ações vão nos mostrando que a empresa tem um compromisso verdadeiro com a diversidade, o que também se reflete na composição do meu próprio time, onde tenho outros colegas negros como parceiros.

Inspirações

Figuras como Barack Obama e Mano Brown são grandes inspirações para mim. Eles me mostram que é possível romper barreiras e alcançar posições de liderança e influência, sendo quem sou. Ocupar esse espaço me enche de orgulho, pois sei que posso servir de inspiração para outras pessoas.

Dicas para jovens negros e pardos

1. Busquem mentores que possam te orientar com empatia e partilhar de suas experiências.

2. Acreditem na educação. A educação é a nossa revolução. Por mais difícil que pareça nossa realidade, podemos transformá-la.

3. Tenham uma voz ativa: a voz antirracista é vital para desconstruir narrativas opressivas. A luta por inclusão precisa de todos nós e, juntos, podemos construir ambientes mais diversos e enriquecedores, tanto no trabalho quanto na sociedade.

Liderança e Inclusão_foto da autora

Liderança e Inclusão_foto do autorPor Maria Carolina Sobral Acioli da Silva, diretora associada de Assuntos Regulatórios. Formada em Farmácia e Bioquímica pela Universidade de São Paulo (USP); pós-graduada em Administração Industrial, com especialização em liderança feminina – StartSe University e Jeferson de Melo Carrilho, Consultor Científico de Oncologia. Biomédico e aluno de Doutorado Direto em Oncologia e Hematologia na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Ambos executivos da Daiichi Sankyo Brasil.


🎧 Ouça o episódio 143 do RH Pra Você Cast: “Inclusão 50+: Oportunidades e Desafios para o Futuro do Trabalho”

O episódio 143 do RH Pra Você Cast mergulha no tema da inclusão etária no ambiente profissional. Com o título provocativo “Inclusão 50+, bom para o presente e para o futuro (de todos nós)”, exploramos como a coexistência de diferentes gerações pode ser uma força motriz para empresas e profissionais.

O Dilema das Gerações
  1. O Questionamento Pessoal: Imagine-se daqui a cinco ou dez anos. Essa reflexão, frequentemente feita em processos seletivos, não é simples. Especialmente para o público 50+, que enfrenta estereótipos e incertezas quanto ao futuro profissional.
  2. O Choque Geracional: Pesquisas indicam que a interação entre gerações é benéfica para todos. Contudo, como garantir que os profissionais mais experientes não sejam deixados para trás?
Mudando o Panorama
  1. Inclusão como Prioridade: Precisamos mudar a narrativa, pois a inclusão de profissionais 50+ não é apenas uma questão de justiça social. Inegavelmente é também estratégica para as empresas.
  2. Vantagens da Mescla Geracional: A diversidade etária traz criatividade, resiliência e diferentes perspectivas. Como podemos aproveitar esses benefícios?
Conversa com um Especialista

Neste episódio, tivemos a honra de entrevistar Mórris Litvak, Fundador e CEO da Maturi. Com efeito, ele compartilhou insights sobre como desenvolver mecanismos de inclusão e promover um ambiente de trabalho que valorize todas as idades.

🎧 Clique no app abaixo e ouça o episódio completo! Assim, descubra como a inclusão 50+ é uma oportunidade para todos nós construirmos um futuro profissional mais rico e diversificado.

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