No mundo dinâmico e em constante evolução em que vivemos, o mercado de trabalho tem passado por uma transformação significativa na maneira como as qualificações profissionais são avaliadas. Viemos de um tempo em que um diploma universitário era visto como o principal caminho para o sucesso, uma garantia de empregabilidade e êxito profissional. Porém, há algum tempo, discutimos uma nova tendência: habilidades e competências práticas ganham espaço e passam a se tornar tão ou mais importantes que o diploma em si.

Esse movimento vem ocorrendo devido ao mercado de trabalho estar cada vez mais dinâmico e exigindo, não só conhecimento técnico, mas também flexibilidade e capacidade de adaptação, entre outras habilidades.

Algo que era pouco comum passa a acontecer: a formação não é mais uma limitação para a área de atuação. Temos excelentes contadores na gestão comercial, educadores físicos atuando na programação de produção, nutricionistas focados em marketing.

E como isso é possível? Trata-se de profissionais que utilizaram ferramentas de aprendizagem e de adaptação para se inserir com sucesso em outras áreas.

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Porém, é importante ressaltar que a educação formal de maneira alguma se tornou irrelevante. A formação, a busca de aprendizado e de novos conteúdos, sempre terão valor! Algumas áreas mais técnicas, como a engenharia, por exemplo, inevitavelmente vão necessitar da formação específica.

Mas o que é importante enfatizar é que buscar aprendizado e conhecimento, independentemente de ser na educação formal ou em cursos variados, é fundamental para que o profissional se desenvolva cognitivamente, elabore pensamento crítico e aprenda a resolver problemas e buscar soluções.

Ou seja, as competências e habilidades adquiridas ao longo da carreira são muito importantes e têm um peso significativo ao analisarmos a trajetória profissional. Porém, não podemos esquecer que, para que elas sejam bem aplicadas, é necessário saber como utilizá-las, e a busca pelo conhecimento faz diferença nesse aspecto.

O futuro pertence a quem está disposto a aprender, se adaptar e crescer continuamente, independentemente de possuir ou não um diploma universitário.

Habilidades e Competências: passaporte para o futuro do trabalho

Por Denise Luiza Francisquetti, Psicóloga e consultora em Gente & Gestão.

 

 

Ouça o episódio 158 do RH Pra Você Cast, “IA: a preocupação deve mesmo existir?“. Em março de 2023, veio a público a informação que cerca de 2.600 líderes e pesquisadores do setor de tecnologia assinaram uma carta aberta solicitando uma pausa temporária no desenvolvimento das inteligências artificiais. Sob o argumento de que elas podem ser um “risco para a sociedade e a humanidade”, até mesmo Elon Musk, um dos maiores entusiastas quando o assunto é tecnologia, assinou o documento.

Por sua vez, Jhonata Emerick, CEO da Datarisk, não faria parte do movimento que busca frear as IAs. Para o doutor em Inteligência Artificial, a evolução das IAs é tão natural quanto o crescimento que ela pode ajudar a impulsionar. Mas será que, mesmo com o olhar otimista, as preocupações em torno das IAs (como a perda de empregos ao redor do mundo) são legítimas? O que elas podem fazer por nós que ainda não compreendemos tão bem?

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Capa: Depositphotos