Gerações no ambiente de trabalho: o papel das lideranças na integração entre diferentes faixas etárias que geram resultados extraordinários. Discussões acerca de diversidade no ambiente de trabalho são constantes e têm figurado como um valor fundamental nas organizações. Contar com pessoas de etnias, gêneros, orientações sexuais, classes sociais e habilidades diversas garante um ambiente de trabalho mais criativo para resolução de problemas, já que diferentes pontos de vista são utilizados para analisar as situações.
Hoje, um outro fator de diversidade tem transformado o mercado de trabalho, que é relacionado à idade dos colaboradores. Nunca antes tivemos tantas gerações distintas atuando ao mesmo tempo, o que exige que os líderes e gestores estejam preparados para lidar com possíveis choques de cultura.
O relatório “Tendências de Gestão de Pessoas”, do Ecossistema Great People & GPTW, mostra que 51,6% do mercado de trabalho afirma ter dificuldade para lidar com as diferentes gerações e suas expectativas no mundo corporativo.
Acredito que cada geração possui características diferentes em relação ao desenvolvimento de suas carreiras e se complementam na entrega de resultados aos nossos clientes. Essa diferença de faixas etárias enriquece a troca entre os colaboradores, propiciando a todos, de forma igualitária, a oportunidade de contribuir, se desenvolver e crescer profissionalmente. Aqui contamos com cerca de 500 colaboradores, tendo uma distribuição em forma de parábola com faixas etárias que vão desde 25 anos ou menos até 55 anos ou mais, completando a força de trabalho da empresa.
Priorizar as pessoas é um dos valores da empresa e por consequência, está refletido em nossas lideranças, sem olhar questões que tornam os indivíduos diferentes uns dos outros, como a temática geracional, por exemplo. O diálogo aberto deve ser incentivado entre todos, independente da faixa etária.
Uma forma de promovermos a inclusão é colocar as pessoas em primeiro lugar, escutando ativamente suas necessidades e feedbacks. Assim conseguimos extrair insights que nos permitem desenvolver ações concretas que nos permitam tornar o ambiente de trabalho mais saudável, respeitando sempre o equilíbrio entre vida pessoal e profissional.
Programas personalizados de saúde mental e desenvolvimento de carreira também visam atender às necessidades de cada um, fortalecendo a confiança que os colaboradores depositam na liderança da empresa. Iniciativas para fomentar o crescimento e desenvolvimento pessoal de cada um, como bootcamps e certificações, também são constantes por aqui, valorizando o aprendizado contínuo.
Ainda levando em consideração questões de diversidade, penso que tal pilar é fundamental para qualquer negócio. Em minha experiência como gestor, vejo que é importante fomentar iniciativas de inclusão que envolvam diferentes gerações. Ao promover um ambiente de trabalho que acolhe uma variedade de perspectivas diferentes, as empresas não só enriquecem o ambiente interno com uma gama mais ampla de ideias e experiências, mas também fortalecem sua reputação e atraem múltiplos talentos.
Assim montam-se equipes mais inovadoras e adaptativas, capazes de responder a desafios complexos com soluções criativas e eficientes. Além disso tudo, esta diversidade também reflete o que é encontrado no mercado, promovendo ainda mais um diálogo coerente com os desafios promovidos por ele.
Portanto, integrar efetivamente as pessoas que trabalham em um mesmo ambiente, por meio de iniciativas e programas que realmente levem em consideração a realidade dos colaboradores e da empresa, é uma estratégia que nos fortalece e potencializa os resultados de negócios. Não é possível avançar sem o apoio mútuo entre colaboradores e gestores. Juntos, somos mais fortes e capazes de superar qualquer desafio.
Por Rodrigo Strey, vice-presidente e diretor de operações da AMcom, empresa especializada em criar, manter e evoluir soluções digitais para grandes empresas.
Ouça o episódio 143 do RH Pra Você Cast, “Inclusão 50+, bom para o presente e para o futuro (de todos nós)“. Como você se enxerga daqui a cinco ou dez anos? O questionamento, que já deve ter sido feito a muitos de vocês durante algum processo seletivo ao longo da carreira, nem sempre traz consigo uma resposta fácil. Especialmente para um público que, diante de tantos estereótipos e preconceitos, sequer sabe como será o dia de amanhã em sua vida profissional. A cada nova geração que entra no mercado, uma anterior se vê diante do dilema de ficar para trás e ver cada vez menos portas se abrirem.
O panorama, todavia, não só precisa como deve ser mudado. Pesquisas revelam que o tão falado “choque geracional” é extremamente benéfico não só a profissionais de todas as idades, mas também às empresas. E, afinal, se não olharmos para o público 50+ com atenção, como será quando chegar a nossa vez de lutar por espaço com os mais jovens? Para falar sobre as vantagens de mesclar gerações e como desenvolver mecanismos de inclusão, o RH Pra Você Cast traz Mórris Litvak, Fundador e CEO da Maturi. Confira o papo clicando no app abaixo:
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