O conflito das gerações no mercado de trabalho é um assunto polêmico na gestão de pessoas. Lidar com personalidades diferentes, marcadas por distinções de época, é um desafio. Entretanto, quando superado, pode trazer à tona uma equipe diversa e produtiva.

Para ter um grupo de alto desempenho, a liderança precisa estar atenta aos diferentes perfis pessoais. Além disso, é preciso saber gerenciá-los para extrair o melhor de cada indivíduo.

Atualmente, as gerações que estão mais ativas no mercado de trabalho são os Baby Boomers e as gerações X, Y, W e Z. Ao fazer a seleção ou coordenar uma equipe, ter conhecimento das características de cada uma delas é imprescindível. Esses conhecimentos são muito importantes para a troca de experiências e o gerenciamento de conflitos que podem surgir da convivência dessas gerações.

Baby boomers
Essa geração compreende as pessoas que nasceram após a Segunda Guerra Mundial, entre os anos 1945 a 1964, e que estão na faixa dos 60 anos. Os profissionais dessa geração buscam um emprego fixo, com o objetivo de manter a estabilidade. Logo, para construir uma carreira e garantir a aposentadoria, são frequentes e permanentes nas empresas. Diferente dos outros, eles não veem problema em repetir a mesma função durante anos, desde que sejam reconhecidos por sua experiência.

Devido aos anos de experiência, grande parte dos baby boomers ocupam posições de liderança e gerência nas empresas, hoje em dia. Dessa forma, chocam-se com as outras gerações, com frequência.


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Geração X
Numa linha temporal, a geração X está logo após os Baby Boomers. Nascidos entre 1965 e 1978, aproximadamente, os X foram os primeiros a pensar que “a empresa não é tudo”. Eles buscam equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, mas ainda valorizam a estabilidade. Esta geração busca empreender, são ativos, proativos e prezam por sua independência. Para eles, as hierarquias são menos rígidas, mas ainda importam.

Por terem visto o processo de informatização do mercado, foi a primeira geração a usar a tecnologia, porém precisaram se adaptar para dominar esses recursos. Apesar de tentarem acompanhar as inovações, podem ser resistentes à mudanças.

Geração Y
Também conhecidos como millennials, estes nasceram entre 1979 e 1992. Enquanto os X tiveram de ser treinados para incorporar a tecnologia ao trabalho, os Y já a conhecem.

Essa geração visa o sucesso pessoal e proteção aos valores sociais, como o meio ambiente, movimentos de defesa dos direitos das minorias, negros, gays e mulheres. Eles são informais e, por isso, hierarquias rígidas não interessam. A mentalidade é a de que a empresa precisa se adaptar ao indivíduo e não o contrário.

São marcados pela criatividade, inovação e indecisão. Estes dão mais valor às experiências do que ao dinheiro e status sociais e só permanecem na mesma empresa enquanto é vantajoso — por isso, é importante mantê-los interessados.

Gerações W e Z
As gerações W (1991) e Z (2001) têm conectividade natural. A primeira tem o virtual presente desde bebê. Por sua vez, a segunda nasceu com a tecnologia em alta e não conhece o mundo sem ela. No trabalho, apesar de serem conectados e dominarem a tecnologia, as jornadas e relações de trabalho dessas gerações costumam ser rasas. Além disso, são utilitaristas: se algo não é útil, aciona-se um botão e aquilo simplesmente desaparece.

A geração Z é considerada imediatista e impaciente, principalmente quando precisa lidar com pessoas das gerações anteriores. Por essa razão, são resistentes ao trabalho em equipe, já que possuem dificuldades em tolerar e respeitar colegas. Outro desafio é manter essa geração de colaboradores engajadas na organização, uma vez que se entediam com facilidade.

Como obter o melhor de cada geração no trabalho?
Ainda que alguém pertença a uma geração de acordo com seu nascimento, pode ter características de outra. A dica é analisar quais são as particularidades dos seus colaboradores e montar times com aqueles que têm algo em comum, sem abrir mão da troca de experiências e informações entre as diferentes gerações no mercado de trabalho.

É possível mesclar a experiência das mais maduras com a inovação e o empreendedorismo das novas, por exemplo. Para evitar o isolamento de uma geração, as empresas também podem construir lugares para convivência, organizando equipes com pessoas de todas as gerações e incentivando a interação para crescimento da empresa.

Outra forma de aproveitar as diferenças é criando programas de mentoria em grupo, onde as gerações experientes ensinam e aconselham os mais jovens sobre algum assunto em comum. É notório que o conhecimento de todas as gerações são primordiais para o crescimento das empresas.

Assim, com a finalidade de promover a troca de informações, deve-se incentivar a criação de equipes com pessoas de gerações diferentes para que cada uma delas possa acrescentar algo aos projetos.

Gerações no mercado de trabalho: Quais são e como lidar?

Por Ricardo Nacarato, gerente de marketing da Pontomais onde trabalha há mais de 2 anos. É um profissional de marketing com mais de 7 anos de experiência atuando como líder de equipes multidisciplinares. Focado em performance, gestão de pessoas e aplicação de metodologias ágeis em marketing.

 

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