Muitos filósofos e pesquisadores criaram teorias sobre o que é ser feliz e como atingir a felicidade. Reconhecendo a importância deste tema, analisamos a questão da Felicidade através de três ângulos: Mitologia, Filosofia e a Ciência.

Iniciando pela Mitologia Grega, encontramos as filhas de Zeus, chamadas Deusas da Felicidade, conhecidas como as ‘Três Graças’, isto é, a personificação do Esplendor, a Alegria e o Desabrochar.

Neste mito das Três Graças, vemos que as Graças estão vinculadas à promoção do encantamento, prazer, satisfação, contentamento, júbilo e deleite, ou seja, sentimentos relacionados ao desfrute da vida.

O mito também nos ensina que, apesar da Felicidade ser uma dádiva dos Deuses, ela é também uma Conquista do “esforço Individual”, pois é preciso vencer os desafios da vida para desfrutar a felicidade.

Na filosofia, a opinião de Sócrates não é muito diferente da mitologia. Para ele, o meio para atingir a felicidade é a conduta virtuosa e justa. A grande contribuição de Sócrates para os estudos sobre a Felicidade é que ela é responsabilidade exclusiva de cada pessoa. É importante lembrar que esta é uma reflexão feita aproximadamente 400 anos antes de Cristo.

Ingressando no campo da Ciência, constatamos que inúmeros estudiosos têm se dedicado ao estudo da Felicidade, em diversas áreas como a psicologia, fisiologia, bioquímica, neurociência, entre outras.

Alguns estudos apontam que a felicidade pode ser entendida como a combinação entre o grau e a frequência das emoções positivas e o nível médio de satisfação que obtemos durante um período, desta forma, diminuímos a presença de sentimentos negativos, principalmente a tristeza e a raiva.


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A felicidade pode ser constatada através de vários aspectos: família, amigos, viagens e bens materiais, dentre os quais conta-se o dinheiro no banco. Mas afinal, qual a resposta para a famosa questão se o dinheiro traz Felicidade?

Na minha opinião, quando bem administrado, sim. É fato que a falta de dinheiro afeta a nossa Felicidade. Pesquisas nas áreas sociais e na psicologia demonstram que a felicidade tende a aumentar à medida que a renda aumenta, entretanto, somente até um certo ponto.

Dependendo do nível financeiro de uma pessoa e de sua ambição, um aumento de renda não necessariamente aumentaria o grau de Felicidade. Segundo estudos, dois fatores impactam diretamente a Felicidade: laços afetivos e o que podemos chamar de Significado Maior da vida.

Quando falamos de laços afetivos estamos considerando o Amor que damos e recebemos. O Amor é a força motriz do universo, que o estabiliza, harmoniza e equilibra. Já com relação ao Significado Maior da Vida, é preciso pensá-lo em relação ao propósito. Viver por um propósito nos traz a sensação de estar contribuindo para algo maior do que nós mesmos, para o bem comum.

Estudos da psicóloga Sonja Liubomirsky da Universidade da Califórnia, comprovam que as pessoas mais felizes têm mais capacidade para atingir seus objetivos. Elas normalmente são mais confiantes, otimistas, energizadas e sociáveis.

Através desse artigo, podemos concluir que há muito tempo a humanidade busca alcançar a Felicidade, porém ela é uma conquista individual, que depende do desenvolvimento da consciência do ser humano.

E você?

Está pronto para ser Feliz?

Existe segredo para a felicidade?

Por Cesar Giaconi, especialista em Capacitação da Liderança, trabalha na melhoria de performance para alavancar resultados, obter excelência na Gestão de Pessoas e Melhoria de Processos. Com carreira executiva de 42 anos na Scania, é formado em Administração de Empresas, Psicologia Organizacional, Gestão Empresarial, Mestrado em Gestão Empresarial e Gestão de Pessoas e pós graduando de Educação e Tecnologia pela Universidade de São Carlos.

 

Saiba mais sobre vida pessoal ouvindo o episódio 75 do programa “Vida Pessoal e Profissional: há limites?” do PodCast do RHPraVocê.

Distantes fisicamente do trabalho desde o início da pandemia, muitos se encontraram perto demais de suas vidas pessoais. Naturalmente, ambos os lados, pessoal e profissional, se misturaram.

Para entender esse cenário, a pesquisa “Vida e Trabalho sem limites: Da produção e do consumo à Economia do comportamento e ESG”, realizada pela Kuratore, ABTD, CENEX e Carvalho e Mello, conversou com diferentes líderes em seus setores para entender por onde andam seus interesses e decisões quanto ao futuro de suas organizações, principalmente pelo olhar da necessária humanização das relações profissionais e o bem-estar dos colaboradores.

No episódio de hoje, o CEO do Grupo TopRH, Daniel Consani, e a editora do RH Pra Você, Gabriela Ferigato, conversaram com Tiago Petreca, diretor fundador e curador chefe da Kuratore – consultoria de educação corporativa, Country Manager da getAbstract Brasil e autor do Livro “Do Mindset ao Mindflow”, sobre as principais descobertas da pesquisa. Acompanhe clicando AQUI ou pelo app abaixo:

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