ENTENDA COMO O ESTRESSE FINANCEIRO PODE AUMENTAR O PRESENTEÍSMO

A pandemia causada pelo novo coronavírus desencadeou uma crise econômica mundial e fez com que diversas pessoas perdessem seus empregos. Mesmo aquelas que não foram dispensadas, passam – muitas vezes – por problemas financeiros muito maiores do que os vistos antes. O que poucos sabem é que esse problema impacta diretamente no dia a dia das empresas e afeta principalmente a produtividade de seus colaboradores. Apesar dos grandes esforços dos gestores para melhorar a qualidade do ambiente de trabalho, muitos ainda se sentem desmotivados.

É importante comentar que nem sempre a falta de produtividade está ligada às questões internas da companhia. Hoje observamos que o presenteísmo – que se configura na presença do funcionário no local de trabalho, mas com a incapacidade de se dedicar completamente às suas atividades – pode ser motivado principalmente por questões financeiras. A consultoria PwC realizou um estudo sobre o assunto nos Estados Unidos, e identificou que 53% dos trabalhadores estão sob forte estresse devido às suas finanças.

Existem diversas maneiras de expressar a presença do presenteísmo no dia a dia. Alguns colaboradores não entregam todas as tarefas dentro do prazo e acumulam serviço. Outros aparentam trabalhar mais, fazendo horas extras, mas não tem aumento de produtividade. Ou o inverso, atuam no piloto automático e não veem a hora de ir embora. Afinal, quem consegue se concentrar 100% em alguma atividade sabendo que ao voltar para a realidade fora do trabalho, terá que enfrentar um grande problema?

Diante disso, é necessário que a empresa fique atenta aos seus colaboradores e principalmente no que eles demonstram, manter a confiança e a proximidade é essencial nesses casos.

Além disso, para solucionar o problema, a corporação pode ter ações estratégicas para auxiliá-los, bem como prevenir que outros cheguem no mesmo nível de estresse. Um dos primeiros passos é estabelecer uma comunicação honesta entre todas as pontas.

Posteriormente, soluções como cursos sobre educação financeira, remuneração adequada com o mercado, e até mesmo a simples adoção de cartões corporativos para separar as despesas de trabalho e pessoais podem fazer a diferença.

Afinal, ao contar com um cartão corporativo para custear as despesas extras dos funcionários à trabalho, principalmente cartões do tipo pré-pago, você deixa de onerar as contas particulares do seu colaborador e o dinheiro sai direto da conta da empresa. Assim, tanto trabalhador, quanto empresa ganham mais tranquilidade e a situação de piora do presenteísmo pode ser evitada. Pense nisso!

Estresse financeiro aumentando o presenteísmo

Por Thiago Campaz, CEO e co-fundador do VExpenses. Trabalhou por 6 anos assessorando grandes empresas do agronegócio na otimização de suas estruturas de capital, em processos de estruturação de dívida, acesso a mercado de capitais e fusões.

 

Ouça também o RHPraVocê Cast, episódio 126, “Até o ‘bom dia’ vira reunião: é mesmo tão difícil se adaptar à comunicação assíncrona?”. Será que todos os líderes estão, de fato, preparados para se adaptar a um diferente estilo de comunicação? Há solução para as reuniões em excesso deixarem de ser parte do dia a dia?

Para responder a isso e auxiliar no melhor entendimento sobre a importância da comunicação assíncrona, o RH Pra Você Cast traz a neurocientista Ana Carolina Souza, sócia da Nêmesis, empresa de educação corporativa. Clique no app abaixo:

 

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