ESG no mercado corporativo: a urgência na implementação da agenda
Pessoas e empresas percebem, cada vez mais, que sem uma verdadeira dedicação ao tema “ESG”, a longevidade, em todos os aspectos, está ameaçada. Acredito que a pandemia da covid-19 foi responsável por acelerar em alguns anos as ações, além de estarmos há menos de dez anos de 2030, ano em que todas as promessas e compromissos vão precisar ser provados. A verdade é que, pela dor, ou pelo amor, percebemos que é necessário se mobilizar em prol dos pilares ESG.
Segundo a pesquisa Millenium Survey, 42% da geração Z prefere empresas com práticas ESG e 38% deixaria de comprar produtos de marcas que tenham má influência no meio ambiente. Por conta dessas exigências dos consumidores, negócios que seguem boas práticas ambientais, sociais e de governança são mais estáveis, podem trazer mais lucratividade no longo prazo, e consequentemente, mais valiosos.
Nesse contexto, investidores e fundos de investimento também passaram a avaliar, com profundidade, esses critérios antes de direcionar seus aportes. Tudo isso aumentou o desafio das empresas em criar um relacionamento verdadeiro e duradouro com seus clientes e investidores.
Por dentro do ESG: os valores que compõe cada letra da sigla
É importante enfatizar que cada empresa, na agenda, cria um movimento positivo em seu ecossistema onde não há perdas. E, por falar em letramento, quero aproveitar para “voltar algumas casas”, e falar sobre os tais “E”, “S” e “G”. Mesmo porque, apesar de eles estarem interligados, podemos ter certa dificuldade em transitar entre eles
O “E”, primeira letra da sigla, está ligada às práticas corporativas voltadas ao meio ambiente, como o debate sobre aquecimento global, diminuição da emissão de carbono, poluição do ar e da água, desmatamento, gestão de resíduos, entre outros. O “S”, por sua vez, refere-se ao pilar “Social” da agenda. Que diz respeito às pessoas – sejam elas colaboradores, clientes, e a sociedade em geral.
Por fim, o “G”, último pilar da sigla, diz respeito à governança corporativa, sistema pelo qual as empresas são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo os relacionamentos entre sócios, conselho, diretoria e todos os stakeholders.
Por fim, é possível concluir que a implementação da agenda ESG não é mais uma “tendência de mercado” e sim uma urgência para as empresas que buscam manter-se ativas e atuais em seus respectivos segmentos.
Por Dani Verdugo, empresária e headhunter, atua com executive search na THE Consulting.
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