A Importância da Educação Financeira nas Empresas

É fundamental falar de educação financeira.

As empresas estão acostumadas a oferecer aos seus colaboradores os benefícios de praxe, como auxílio refeição, alimentação, plano de saúde, entre outros. Mas as necessidades das pessoas estão aumentando em complexidade e abrangência.

O tema emergente que está preocupando as áreas responsáveis pela gestão de remuneração e benefícios é a educação financeira. Dessa forma, apoiar os colaboradores a cuidar das suas finanças tornou-se um assunto crítico e prioritário.

Desafios do Superendividamento e a Inadimplência

O acesso fácil ao crédito e o parcelamento sem juros no cartão trouxeram facilidade aos consumidores e ao mesmo tempo, dor de cabeça também. O acesso indiscriminado do cartão de crédito e do cheque especial fizeram com que muitas pessoas se perdessem em suas dívidas e ficassem superendividadas.

O superendividamento é uma realidade para milhões de famílias brasileiras. Assim, junto com o excesso de dívidas vem a inadimplência, que é a falta de capacidade de pagar as dívidas. A consequência é o nome na lista de devedores e as ligações de cobrança dos bancos e demais empresas.

Com os credores no encalço, os empregados das empresas não conseguem produzir como deveriam, começam a faltar ao trabalho, ficam doentes e todos perdem com essa situação, empregadores e empregados.

Para ajudar a sanar essa situação, muitas empresas estão colocando à disposição dos seus colaboradores apoio e orientação financeira. São oferecidos atendimentos individuais, aulas e palestras. 

Transformando Gastadores em Investidores: O Papel das Empresas

Conteúdos online são mesclados a outros presenciais e o objetivo é transformar pessoas gastadoras em poupadoras e em investidores. Em suma, começa por tomar pé da situação, negociar as dívidas com os credores e colocar as contas em dia, por meio do orçamento familiar.

A coluna da renda tem que ser maior do que a coluna das despesas pelo menos em 10%. O saldo deveria ser poupado com o uso de algum produto de investimento, como renda fixa, o mais seguro dos investimentos.

Investidores mais avançados podem pensar em multimercados e renda variável, como ações e criptomoedas, mas esses investimentos possuem risco e volatilidade muito maiores. Então, é importante começar pequeno e ir conhecendo o mercado.

Caso sua empresa ainda não tenha adotado um programa de educação financeira, existem muitas opções e especialistas no mercado. Educação transforma pessoas e pessoas transformam as organizações. Logo, educar é uma tarefa necessária e para sempre, pois o conhecimento tem data de validade.

Por Fabio Moraes, Empreendedor, Mentor e Professor.

Ouça o RH Pra Você Cast, episódio 137, “Transparência salarial empolga, mas estamos mesmo prontos para isso?“. Empolgante para os candidatos, preocupante para as empresas, pois esse é o panorama das opiniões por trás de Projetos de Lei que obrigam as organizações a revelarem o salário de qualquer vaga em aberto.

Nos Estados Unidos, algumas cidades e estados já fazem da legislação parte de sua rotina de trabalho. O propósito principal da medida é combater a desigualdade salarial de gênero e raça. Na teoria, a ideia chama atenção. Mas será que, de fato, nossa cultura de trabalho está pronta para tamanha transparência?

Enquanto o PL 1149/22, que exige que empresas brasileiras façam o mesmo, não é nem arquivado nem aprovado, fica a dúvida. Por isso, o RH Pra Você Cast convidou Tábata Silva, Gerente no Empregos.com.br, para debater o contexto e nos ajudar a entender se a transparência salarial é ou não positiva para o mercado. Confira:

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Capa: Depositphotos