A segurança dos celulares corporativos é fundamental para proteger dados sensíveis e a infraestrutura das empresas. Com o trabalho remoto e o uso intenso de dispositivos móveis, torna-se importante garantir a proteção dos aparelhos desde a entrega até a devolução.
É de extrema importância evitar vulnerabilidades e, por isso, são necessárias medidas preventivas em todas as etapas do uso do celular.
Antes mesmo de um colaborador receber um celular corporativo, é aconselhável que ele esteja devidamente configurado para seguir as políticas de segurança da empresa. Isso inclui a definição de um termo de responsabilidade que estabeleça regras claras sobre o uso do aparelho, como a restrição à instalação de aplicativos não autorizados e a proibição do compartilhamento de dados sensíveis.
Segurança dos celulares corporativos: dispositivos e gestão como aliados essenciais
A escolha do dispositivo também faz diferença: é recomendável optar por modelos que recebam atualizações regulares de segurança e, quando necessário, utilizar aparelhos exclusivos para o trabalho, sem acesso a contas pessoais.
A instalação de softwares de gestão, como ferramentas de Mobile Device Management (MDM), é outro passo fundamental. Essas soluções permitem o controle remoto dos aparelhos, bloqueando aplicativos não autorizados, configurando e-mails corporativos com criptografia e garantindo a possibilidade de apagar os dados remotamente em caso de perda ou roubo. Além disso, é possível criar ambientes virtuais distintos. Um para o trabalho e um para a vida pessoal, caso seja de interesse da empresa realizar essa divisão.
Também é importante a configuração de contas corporativas. Sempre que possível, o ideal é criar contas de e-mail e acesso protegidas por autenticação de dois fatores, evitando o uso de contas pessoais. O Single Sign-On (SSO) pode ser uma alternativa eficiente para reduzir riscos com senhas fracas.
Proteção física e digital: práticas essenciais para a segurança dos celulares corporativos
Para aumentar a segurança, os dispositivos devem contar apenas com aplicativos essenciais ao trabalho, como ferramentas de comunicação, VPN corporativa e armazenamento em nuvem controlado. Sem dúvida, recomenda-se registrar o número de IMEI do dispositivo como prática adicional.
Considere a segurança física do aparelho e invista em capas resistentes. Além disso, contratar seguro contra roubo e danos pode minimizar prejuízos financeiros e operacionais, facilitando o dia-a-dia do setor de TI, que geralmente fica responsável pela gestão desse tipo de dispositivo.
Por mais que as medidas técnicas sejam eficazes, a conscientização dos colaboradores desempenha um papel primordial na segurança digital. Treinamentos sobre phishing, engenharia social e boas práticas no uso de senhas podem evitar diversos ataques cibernéticos.
Instruções sobre o uso seguro de redes Wi-Fi públicas e um checklist de entrega com as principais diretrizes de segurança também contribuem para um ambiente mais protegido.
Monitoramento contínuo e tecnologia: pilares da segurança dos celulares corporativos
Após a entrega do aparelho, monitore constantemente a segurança. Manter as atualizações automáticas ativas e realizar auditorias periódicas ajudam a garantir que as políticas da empresa estejam sendo cumpridas. Também é essencial monitorar acessos suspeitos e possíveis tentativas de invasão.
Novas tecnologias vêm aprimorando ainda mais a segurança de celulares corporativos. Recursos como autenticação biométrica avançada, contêineres de dados que separam informações pessoais e corporativas, e a adoção do conceito de Zero Trust Architecture são tendências que ajudam a minimizar riscos e fortalecer a proteção das empresas.
Com uma abordagem completa e preventiva sua empresa estará mais preparada para enfrentar os desafios de segurança móvel em um cenário cada vez mais digital.
Por Stephanie Peart, empreendedora, apaixonada por estratégia, design e tecnologia. É head da Leapfone.
🎧 Inteligência Artificial (IA): Deve Mesmo Preocupar-nos?
No episódio 158 do RH Pra Você Cast, intitulado “IA: a preocupação deve mesmo existir?”, discutimos um tema que tem gerado debates acalorados: o desenvolvimento das inteligências artificiais. Em março de 2023, veio a público a informação de que cerca de 2.600 líderes e pesquisadores do setor de tecnologia assinaram uma carta aberta solicitando uma pausa temporária nesse desenvolvimento. O argumento central é que as IAs podem representar um “risco para a sociedade e a humanidade”. Surpreendentemente, até Elon Musk, um dos maiores entusiastas da tecnologia, também assinou o documento.
Visões Contrastantes: Otimismo vs. Preocupação
Jhonata Emerick, CEO da Datarisk, diverge desse movimento de cautela em relação às IAs. Para o doutor em Inteligência Artificial, a evolução dessas tecnologias é tão natural quanto o crescimento que elas podem impulsionar. Ele argumenta que, ao longo da história, a humanidade sempre enfrentou mudanças disruptivas, e a IA não é exceção. A questão, portanto, é como nos adaptamos e aproveitamos essas transformações.
Legitimidade das Preocupações
Mas será que as preocupações em torno das IAs são legítimas? A perda de empregos é frequentemente apontada como um risco iminente. No entanto, também devemos considerar os benefícios potenciais: automação de tarefas repetitivas, diagnósticos médicos mais precisos, otimização de processos industriais e muito mais. Ainda há muito a aprender sobre o impacto real das IAs em nossas vidas.
O Desconhecido e o Potencial Inexplorado
Por fim, o que as IAs podem fazer por nós que ainda não compreendemos totalmente? Talvez estejamos apenas arranhando a superfície de suas capacidades. À medida que avançamos, é crucial manter um olhar crítico e otimista, buscando equilibrar os riscos com as oportunidades.
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