Conheça práticas que podem melhorar o aprendizado nas empresas
O processo de aprendizagem é o caminho mais direto para conquistar novas habilidades, capacidades e conhecimentos que podem ser aplicados não apenas para otimizar o desempenho profissional, mas também melhorar as mais diversas áreas da vida.
Com certeza, muitas pessoas já ouviram falar do lifelong learning, um termo muito utilizado no mundo corporativo, que significa estar em constante aprendizado. Isso se tornou básico, uma demanda real do nosso mundo e, não é à toa que esse termo é comum nas empresas, já que o aprendizado pode – e deve – ser constante no ambiente de trabalho.
Primeiramente, é essencial que essa cultura esteja enraizada na corporação. E que essa cultura
se desdobre em ações. O incentivo ao aprendizado precisa ser explícito desde o processo seletivo, para que o candidato entenda como será sua jornada ali dentro.
Além do profissional ter um incentivo dentro da empresa, é necessário que ele também se responsabilize pelo próprio aprendizado, sempre demonstrando interesse em aprender.
Caso a pessoa não tenha esse aspecto como prioridade e, a empresa queira aquele profissional no seu time, será preciso trabalhar para desenvolvê-lo.
Uma ótima maneira de desenvolver é ter um líder que tenha essa cultura. Nada melhor que um líder
que tenha paixão por aprender e dissemine esse conhecimento para inspirar aqueles que acabaram de chegar.
Além disso, o líder precisa ser acessível. Os profissionais precisam se sentir à vontade em aprender com sua liderança.
Um outro ponto que merece destaque são os planos de treinamento e desenvolvimento, que precisam ser formais. A empresa, responsável por preparar diversos conteúdos de aprendizado para seus colaboradores, precisa ter um espaço organizado e dedicado a isso, onde todos saibam como acessar para encontrar esses materiais.
Segundo a pesquisa “O Futuro do Ambiente de Trabalho no Cenário Pós-Pandemia”, elaborada pela Nespresso Professional, enquanto 99% dos gestores dizem ser necessário investir em ações de bem-estar, 47% dos profissionais afirmam que as empresas não o fazem, 43% acham as ações superficiais e 62% dizem que são mais teóricas do que práticas.
Essas pontas não podem ficar soltas. É necessário a capacitação e incentivo diários em cada profissional.
Por último, destaco o trabalho de feedback, que considero essencial para diversos aspectos da
formação de um profissional dentro da organização. O feedback é importante porque nele sempre há aprendizado, sempre há trocas. As pessoas aprendem muito depois de entenderem como estão os resultados e o impacto do seu trabalho dentro da empresa.
E aqui não falo apenas do feedback tradicional, mas também do feedback reverso, produzido pelos colaboradores para gestores. As novas gerações de profissionais (os millenials, que estão adentrando o mercado de trabalho) enxergam a prática como algo bastante positivo e capaz de construir algo melhor.
O mercado demanda cada vez mais que os profissionais se reinventem e tenham novas ideias.
Encarar o conhecimento como algo estático, não é algo bem visto no mundo corporativo.
Mas, além de cobrar isso, as organizações precisam entender que devem contribuir para o conhecimento de seus colaboradores.
Por Dani Verdugo, empresária e headhunter, atua com executive search na THE Consulting.
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