Seguimos vivendo tempos difíceis. O luto, as incertezas, o desafio do equilíbrio das emoções e diversas outras crises se tornaram acontecimentos normais em nosso dia a dia.
Mas como liderar durante esse processo?
Se a pergunta fosse simples e binária, eu diria: sendo humano.
Mas sabemos que não é assim. Um dia está tudo bem, já no outro nem tanto. Antes podíamos ficar por perto, agarrados, abraçados, na tentativa de diminuir o tamanho da dor, mas hoje não podemos.
O que fazer? Temos que suportar.
Esse “suportar” inspira a tranquilidade de poder chorar, para que essas lágrimas voltem em forma de cura. Como líder, nossa missão é facilitar esse processo e garantir que todos possam viver seu dia de dor com uma maior leveza.
É preciso estruturar bem as operações para que elas aconteçam, e para isso, precisamos estar sempre amparados de backups da nossa liderança para que tudo siga quando nós também não pudermos estar sentados em nossas cadeiras.
Suportar a dor de alguém é dar espaço para que ela consiga sentir a sua dor, viver o seu luto, tendo como garantido o respaldo que as coisas continuarão acontecendo.
Como fazemos isso?
Olhando para as pessoas, para nossa liderança e para as funções que temos dentro da empresa. Podemos nos ausentar, temos o direito de estar doentes e de viver o luto e, para isso acontecer, nós – como líderes – temos que nos munir de informações e garantir que todas as pessoas possam não estar sentadas na cadeira quando precisarem.
Nós, empreendedores, temos muitas coisas pessoais envolvidas, mas a técnica nos auxilia nesse momento. Dessa forma, olhe para sua equipe, olhe para você e garanta que o dia a dia aconteça se alguém precisar se ausentar das atividades. Esse é o jeito de ser humano, dar às pessoas o direito de poder chorar.
Nós temos chorado de diferentes maneiras nesses anos tão desafiadores. 2022 carregou a promessa de ser melhor e chegou cheio de desafios.
Como encontrar equilíbrio para viver isso tudo?
Resumidamente, dê espaço para que todos possam ser o que precisarem ser naquele momento e garanta que sua operação suporte as ausências sem perder qualidade, para que não percamos o objetivo de existência e subsistência de nossos negócios.
Meu desejo é que 2022 nos traga a empatia necessária para que possamos nos solidarizar com a dor do próximo e continuarmos liderando, mesmo em tempos difíceis.
Espero que possamos nos fortalecer, que consigamos ter técnica para esse fortalecimento e bons amigos sempre por perto para que nos ajudem nos momentos mais difíceis.
Que seja tempo de cura!
Por Mônica Schimenes, fundadora e CEO da MCM Brand Experience, grupo de comunicação integrada com atuação nacional e internacional. É presidente do Conselho de Empresárias da WEConnect International do Brasil, foi eleita “Mulher Empreendedora Global do Ano” pela WEConnect International. Realiza importantes palestras, com os temas: “O Feminino da Voz”, sobre empoderamento feminino, “Essência”, uma palestra biográfica motivacional, “A voz sua marca”, sobre branding e “Todos os tons da Inclusão”, um convite aos temas, diversidade, inclusão e sustentabilidade. É cantora, casada e mãe do Leonardo.
Ouça também o RHPraVocê Cast, episódio 126, “Até o ‘bom dia’ vira reunião: é mesmo tão difícil se adaptar à comunicação assíncrona?”. Será que todos os líderes estão, de fato, preparados para se adaptar a um diferente estilo de comunicação? Há solução para as reuniões em excesso deixarem de ser parte do dia a dia?
Para responder a isso e auxiliar no melhor entendimento sobre a importância da comunicação assíncrona, o RH Pra Você Cast traz a neurocientista Ana Carolina Souza, sócia da Nêmesis, empresa de educação corporativa. Clique no app abaixo:
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