A força de trabalho está em constante evolução e seu futuro é humano. No entanto, estudos preveem que até 2030, 30% dos talentos atuais devem ser substituídos pela automação.

Apesar disso, 73% das pessoas que participaram do relatório “Workforce of the Future”, realizado pela PwC, contam que acreditam que a tecnologia não substituirá a mente humana, mesmo que 37% ainda temam pelos seus empregos.

Mesmo frente a esses dados, em um relatório realizado pelo World Economic Forum chamado “The Future of Jobs” , estima-se que 97% de novos cargos surgirão nos próximos anos, assim como novas demandas futuras no mercado de trabalho para os profissionais.


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Inclusive, o relatório “Jobs Lost, Jobs Gaines” da McKinsey Global Institute apontou que as habilidades do futuro serão bastante requisitadas até 2030, já representando um crescimento de 8% entre os talentos.

Tais habilidades são competências sociais e emocionais, como:

  • domínio das ferramentas tecnológicas;
  • flexibilidade cognitiva e autonomia;
  • inteligência emocional e interpessoal;
  • empatia e inclinação para auxílio e pensamento crítico e
  • resolução de problemas.

Logo, nos deparando com a mudança na familiarização em relação ao trabalho e a gestão de pessoas, é necessário compreender que o futuro do trabalho é humano e, sendo assim, deve ser prioridade na sua organização também.

“O futuro do trabalho é humano”

Nessa nova mudança no mercado, a responsabilidade não é apenas do departamento de RH, mas também dos profissionais. Esses também devem adotar uma nova perspectiva no ambiente corporativo. Se encaixa dentro da responsabilidade de ambos, os seguintes aspectos:

  • Elaborar, implementar e seguir uma abordagem centrada no ser humano e passível de adaptações às necessidades de remodelagem da força de trabalho;
  • Preparação para as possíveis disrupções dos empregos existentes atualmente;
  • Avaliar as características tradicionais da organização que são capazes de comprometer o engajamento dos colaboradores, principalmente em relação aos programas de treinamento corporativo;
  • Prestação de trabalho aos colaboradores para promover um sentimento de contribuição para um propósito mais amplo na empresa;
  • O comprometimento com as capacitações focadas no reskilling e upskilling de talentos.

Assim, pode-se afirmar que a experiência humana deve ser pautada na organização e realizada por meio do alinhamento de valores pessoais entre os colaboradores e a empresa.

Por meio disso, o engajamento é impulsionado e o desgaste da equipe diminui porque os seus membros se tornam mais qualificados para desempenharem as atividades do cargo com maior maestria.

Há uma pesquisa intitulada “The Future of Work is Human” da WorkHuman ressaltando a visão da necessidade de priorizar a humanidade e a inteligência emocional dos colaboradores no ambiente de trabalho.

Inclusive, essa pesquisa também pauta as vantagens dos benefícios empresariais, como alimentação gratuita e assistência médica às equipes, já que os profissionais buscam empregos em que se sintam reconhecidos e respeitados.

A experiência do colaborador se transforma em experiência humana

Apesar da experiência do colaborador já ser pautada nas organizações que buscam investir em seu capital humano, há alguns anos, Josh Bersin, especialista em recursos humanos e suas ramificações, ressalta que o foco continua sendo no trabalho em si, e não exatamente no talento. Analisando por meio desse ponto de vista, tornou-se necessário ressignificar a humanização nas empresas.

O desenvolvimento das competências técnicas e comportamentais dos colaboradores precisam ser aperfeiçoados e reciclados, os adaptando às novas mudanças tecnológicas frente ao novo mercado de trabalho.

Portanto, para que isso seja alcançado, é fundamental desenvolvê-los de maneira individual, geralmente sendo realizado através de trilhas de aprendizagem gamificadas.

No mesmo relatório da WorkHuman, também é apontado como essa estratégia é uma iniciativa corporativa bem-sucedida nas organizações e focada na experiência de seus profissionais e não no trabalho em si. Sendo assim, torna-se possível afirmar a importância de investir em seus talentos.

Quando você implementa um programa de treinamento corporativo que proporciona trilhas de aprendizagem gamificadas, a organização garante o futuro do trabalho no mercado em constante evolução.

Como fazer o futuro do trabalho centrado nas pessoas?Por Isadora Brito é Coordenadora de Marketing na Niduu, aplicativo que usa os elementos de games e microlições para desenvolver colaboradores.

 

 

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