Há poucos dias atrás trocando ideias com uma das minhas amigas “tesouros”, denominação esta que uso quando me refiro àquelas pessoas que me nutrem, agregam e aprendo muito de uma maneira leve, divertida e construtiva; ela me disse: “Hoje um amigo me enviou a seguinte frase: Doninhas se ajudam, búfalos se defendem, formigas e abelhas trabalham em cooperação por um bem comum e nós, nos matamos.

Ao que ela mesma respondeu: “Impressionante!!!! Mas entre nós há também as doninhas, os búfalos, as formigas e por isso ainda temos esperança e lutamos”. Aliado a isso, eu disse para ela o que sempre digo: tenho esperança que a humanidade, ou seja, a nossa espécie despertará cada vez mais para a cooperação e o amor fraternal, com ações que melhorem o todo!

Dito isto, pode-se dizer sem medo de errar e com total tranquilidade que qualquer empresa privada nacional ou multinacional, mista, pública, organização do terceiro setor, escritório, consultoria; somos nós, pessoas de “carne e osso”, que fazem quase tudo acontecer!

Já que é assim, por que não melhorarmos os ambientes de trabalho para nós mesmos e nossos semelhantes? Por qual motivo isso parece ser tão desafiador e as pessoas estão adoecendo mais física e emocionalmente?

A Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou um estudo recentemente que mostrou que o Brasil lidera o ranking de pessoas mais ansiosas do mundo. Isso se deve por alguns fatores, como as demandas externas que o mundo coloca, a vulnerabilidade social existente no país, com alta taxa de desemprego e baixo acesso à escolaridade, e a própria pandemia de Covid-19.

Com isso tudo, a saúde mental dos brasileiros foi afetada. Tanto que outros dados obtidos do estudo da OMS revelaram que, hoje, quase 19 milhões de pessoas no país apresentam sintomas e os efeitos da ansiedade. Ou seja, cerca de 9% da população brasileira vive em condição de ansiedade crônica ou pontual. Importante atentar para isso e enfrentar este fato: crianças, adolescentes, adultos e idosos estão adoecendo. Sistemas familiares e organizacionais também estão doentes.

Outra pesquisa feita e divulgada pela DATASUS, em novembro de 2020, mostrou que a ansiedade foi o transtorno presente em 86,5% dos 17.491 indivíduos adultos ouvidos pelo Ministério da Saúde, seguido de estresse pós-traumático (45,5%) e depressão grave (16%), no primeiro ano de pandemia.

E um dos fatores que pode estar contribuindo com essa fadiga mental que muitos estão vivendo é o uso demasiado da tecnologia. Um estudo encomendado por uma empresa de tecnologia Citrix apontou que 67% dos trabalhadores, que participaram da pesquisa, disseram que estar sempre conectado causa um impacto consideravelmente negativo em sua saúde e bem-estar.

No meu trabalho, infelizmente, por vezes me deparo com pessoas de diferentes gerações apresentando traços de desequilíbrios emocionais e também físicos, a exemplo de estresse, ansiedade, depressão gerados por problemas no ambiente relacional das empresas que trabalham, nas próprias famílias, no distanciamento motivado pela pandemia do covid-19, intoxicação pela mídia e meios virtuais e por aí vai.

No livro que escrevi, Biografia de uma pessoa comum, a ser divulgado em breve, narro acontecimentos da minha vida, para apoiar as pessoas a refletirem sobre estes aspectos relacionados a saúde e como queremos aproveitar o nosso maior capital que é o nosso tempo de vida, assim pontuo o quanto é importante o autoconhecimento, no sentido de saber o que queremos e o que não queremos.

Tomar consciência sobre os sinais que o nosso corpo nos dá e também o nosso emocional para podermos fazer ajustes para restaurar o equilíbrio, a saúde e a vitalidade física e mental.

Uma coisa é certa: todo o sistema tem suas regras e parâmetros, se não se segue esse script estabelecido, ou o sistema exclui a pessoa que não tem aderência ao script ou a própria pessoa desperta e busca novos rumos.

Importante tomar consciência sobre a realidade, expandir, de maneira a buscar constantemente o equilíbrio físico, emocional, mental e espiritual. Um equilíbrio integral, pois referida busca reverberará positivamente para nós mesmos e para àqueles que conosco interagem, ou seja, todos saem ganhando.

Pontuo aqui estes aspectos para dizer que não podemos deixar com que acontecimentos ruins nos paralisem, ou nos criem uma angústia, ansiedade quanto ao futuro, ou mesmo que nos deixemos escravizar por fatos do nosso passado.

Precisamos sim é despertar para o fato que é possível sim mudar, é possível sim fazer transições e transformações em nossas vidas, buscando leveza, harmonia, alegria e mais prosperidade, de maneira a honrar nossa passagem pela vida.

Só para a morte não há jeito! Todo o restante depende muito de nós!

Vamos atrás da saúde integral, da cooperação entre nós, do objetivo comum de melhorar o mundo e as nossas vidas nele; assim como fazem as abelhas e as formigas para cocriarmos ambientes e sistemas igualmente saudáveis e construtivos!

Como encontrar o equilíbrio emocional e físico?Por Viviane Gago, coach nível sênior, consultora e facilitadora pela VRG Desenvolvimento Humano e autora do livro “Biografia de uma pessoa comum”, que em breve será lançado e conta detalhes da sua transição de carreira.

 

 

 

Ouça também o RHPraVocê Cast, episódio 126, “Até o ‘bom dia’ vira reunião: é mesmo tão difícil se adaptar à comunicação assíncrona?”. Será que todos os líderes estão, de fato, preparados para se adaptar a um diferente estilo de comunicação? Há solução para as reuniões em excesso deixarem de ser parte do dia a dia?

Para responder a isso e auxiliar no melhor entendimento sobre a importância da comunicação assíncrona, o RH Pra Você Cast traz a neurocientista Ana Carolina Souza, sócia da Nêmesis, empresa de educação corporativa. Clique no app abaixo:

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