Segurança e transparência: o papel do blockchain na validação profissional e prevenção de fraudes. A falsificação de qualificações profissionais, que envolve a produção de diplomas falsos ou a manipulação de registros acadêmicos, tem sido um problema cada vez mais presente no Brasil, gerando grande preocupação aos consumidores e representando uma ameaça séria à segurança pública e à reputação das instituições.

Diante disso, surge a urgência da implementação de métodos mais rigorosos para comprovar a veracidade desses documentos, e o blockchain pode ser a resposta para tal, oferecendo uma plataforma descentralizada, segura, rápida, transparente e imutável.

Um dos desafios enfrentados no processo de autenticação é a dispersão das fontes emissoras dos certificados, que nem sempre são confiáveis. O blockchain, por sua vez, fornece um registro digital à prova de modificações, visto que sua tecnologia é baseada em princípios criptográficos, nos quais os dados são agrupados em blocos e encadeados sequencialmente.

Essa estrutura em cadeia, combinada com a distribuição dos registros em uma rede descentralizada, torna extremamente difícil a adulteração ou a falsificação de informações.

Inteligencia artificial

É importante destacar que a aplicação do blockchain na validação profissional abrange uma ampla gama de setores públicos e privados, desde instituições de saúde e de direito até empresas de engenharia e tecnologia.

Além disso, o sistema oferece a rastreabilidade completa dos registros, permitindo que os usuários identifiquem a origem e o histórico dos certificados em qualquer parte do mundo, assegurando a integridade e a autenticidade da documentação que comprova a aptidão do profissional no exercício da função, seja a formação ou especialidade apontada do currículo.

Com isso, a utilização do blockchain contribui para contratações mais seguras para empresas e recrutadores, resguardando o direito do consumidor ao garantir a prestação de serviços por profissionais devidamente qualificados, especialmente tratando-se de médicos, enfermeiros e dentistas, ou seja, para os profissionais da área da saúde, que lidam com questões delicadas no dia a dia, a tecnologia pode ser um grande resguardo para instituições e pacientes.

Do ponto de vista dos recrutadores e candidatos, a implementação da tecnologia promove um ambiente mais justo nos processos seletivos ao valorizar aqueles que obtiveram suas qualificações de maneira ética e legítima, evitando a incidência de fraudes que também prejudicam a integridade de suas áreas de atuação.

Em resumo, embora o blockchain tenha se originado no contexto das criptomoedas, sua aplicabilidade se expandiu rapidamente para outras esferas, redefinindo os critérios de autenticação de diplomas e certificações.

Esse avanço tecnológico tem o potencial de fortalecer a credibilidade do sistema de serviços como um todo, proporcionando mais segurança, justiça e proteção para instituições, consumidores e profissionais verdadeiros.

Blockchain: segurança na validação profissionalPor André Carneiro, CEO e fundador da BBChain. Com sólida experiência em blockchain, DLT, nuvem, ciência de dados e IA liderou e colaborou em vários projetos que aplicaram essas tecnologias para resolver problemas de negócios e aprimorar a experiência do usuário. Também construiu e gerenciou equipes ágeis, estabeleceu alianças estratégicas e promoveu uma cultura de aprendizado e experimentação. É apaixonado por pessoas, empreendedorismo e o cenário de startups ágeis e tecnológicas.

Ouça o episódio 180 do podcast RH Pra Você Cast, “A cada ano que passa, mais voltamos para o “velho normal”? O que podemos esperar para 2024 em relação aos modelos de trabalho? Embora muitos colaboradores não estejam dispostos a abrir mão do trabalho híbrido ou do home office, não são poucas as organizações que contam os dias para retomar o ritmo do “velho normal”, ou seja, a jornada 100% presencial.

Diante disso, o questionamento é inevitável: o “novo normal” começa a perder sua força? Quem nos ajuda com essa e outras questões é Luciana Carvalho, CEO e Fundadora da Chiefs.Group. A executiva trouxe diversos pontos que servem de alerta, em especial, para os gestores. Confira!

 

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Capa: Depositphotos