Os altos índices de desemprego têm preocupado. Pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que o Brasil registra 14,8 milhões de desempregados, representando 14,7% da população economicamente ativa. E, quando observamos os jovens, a situação é ainda pior: 46% de pessoas entre 14 e 17 anos estão em busca de trabalho e 31% dos que têm de 18 a 24 anos estão desempregados.

Diante desse contexto, surgem reflexões sobre como promover o desenvolvimento brasileiro, mudando definitivamente a nossa condição social. E considerando que a educação é um dos pilares das mudanças estruturais, não dá mais para subestimar a importância do ensino técnico profissional e de suas possíveis condições de empregabilidade.

A Educação Profissional e Tecnológica (EPT), modalidade educacional prevista na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), é responsável por contribuir para a preparação de jovens, facilita o acesso ao trabalho e ajuda na promoção da produtividade sistêmica da economia.

Inclusive a reforma do Ensino Médio, em fase de implantação, prevê a incorporação da formação técnica no currículo da educação básica regular. Alunos do novo Ensino Médio vão escolher um itinerário de formação, ministrado em conjunto com disciplinas gerais previstas pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e um dos caminhos será o técnico profissional. Esse é um importante passo para redefinir o futuro do ensino profissional.

Muitas empresas têm sofrido com o ‘apagão de mão de obra’ muito por conta das mudanças tecnológicas. Em áreas estratégicas, como a de tecnologia da informação (TI), por exemplo, as atualizações devem ser constantes e o investimento em curso técnico é uma excelente saída.

Não faltam oportunidades, o que falta é conceber formações que façam sentido para os jovens, seguindo a contemporaneidade, marcada pelas novas tecnologias, inteligência artificial, big data, automação e indústria 4.0.

Por vezes, mirar em exemplos de nações desenvolvidas pode parecer muito distante, mas é uma boa maneira de encontrar alternativas. Por isso, quando observamos países como Alemanha, Holanda, e alguns países asiáticos, notamos que a base vocacional deles foi a educação técnica profissional, com alinhamento entre a escola e o setor produtivo.

Por aqui, a qualificação torna-se ainda mais urgente, mas, por sorte, temos instituições educacionais de qualidade cuja prática pedagógica é voltada para o desenvolvimento de competências, autonomia e cidadania. Agora é aproveitar o momento para valorizar esse tipo de ensino!

A vez da educação profissional
Por Maurício Pedro, gerente do atendimento corporativo do Senac São Paulo.

 

 

 

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Para responder a isso e auxiliar no melhor entendimento sobre a importância da comunicação assíncrona, o RH Pra Você Cast traz a neurocientista Ana Carolina Souza, sócia da Nêmesis, empresa de educação corporativa. Clique no app abaixo:

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