O conceito de lifelong learning trata basicamente de educação continuada, reforçando que nunca é cedo ou tarde para decidir aprender ou reaprender algo. Dentro do ambiente de negócios, a expansão do aprendizado precisa ser encarada como um processo sem fim, os profissionais necessitam estar dispostos ou estimulados a conhecer algo novo e as organizações devem se preparar para desenvolvê-los. Ou seja, é necessário melhorar ou ampliar novas habilidades continuamente.
A pandemia nos fez observar que o mundo está cada vez menos convencional, que o ambiente formal não é o único local possível de aprendizagem e que o conhecimento não é mais fixo. Outro aspecto que chama a atenção refere-se às mudanças no mundo do trabalho, pois com o surgimento de novas profissões e a extinção de outras, o lifelong learning conquista um status ainda mais elevado.
O aprendizado pode ocorrer em locais informais a partir das redes sociais, de vídeos, de seriados e inclusive por meio de conversas. Afinal, todas as pessoas são produtoras de conteúdo e transmissoras de conhecimento e por isso justifica-se o fato de que lugares e indivíduos a nossa volta são agentes de aprendizado.
Dentro do ambiente organizacional é fundamental que as empresas implementem e disseminem o conceito de desenvolvimento contínuo. E a principal justificativa para a afirmação está no diferencial competitivo. Em um mercado de alta concorrência, as companhias que investem em capacitação dos funcionários contemplando formações técnicas e comportamentais conseguem manter-se ativas e competitivas, reduzem o risco de defasagem tecnológica, de ineficiência e, consequentemente, aumentam a probabilidade de melhorar a performance.
Nesse contexto, é fundamental destacar a atuação do profissional de Recursos Humanos que vem se tornando um agente de transformação na vida dos funcionários. Este profissional precisa estar conectado com os demais setores, entender e participar do planejamento estratégico da organização, observar as transformações que ocorrem no mercado, além de propor capacitações de forma contínua.
É relevante enfatizar que atualmente os projetos de lifelong learning ligados à tecnologia ganham potencial, pois há falta de mão de obra qualificada nesta área e as organizações estão buscando capacitações para novos funcionários ou mesmo procurando aperfeiçoamento por conta das tendências de mercado.
Outro ponto de destaque é a preocupação no desenvolvimento de habilidades que vão muito além da técnica, como as soft skills, competências relacionadas ao comportamento do indivíduo. O desenvolvimento de lideranças remotas também merece destaque, principalmente no cenário de teletrabalho.
E para toda esta mudança ocorrer é necessário que as empresas tenham parceiros que consigam propor soluções educacionais alinhadas ao objetivo organizacional. Este fornecedor precisa implantar um projeto com aprendizado significativo, estimulando o participante a transcender os conhecimentos adquiridos e colocá-los em prática.
Por fim, as soluções educacionais devem proporcionar um ambiente educativo organizado, de modo a potencializar a aprendizagem profissional em múltiplos aspectos, tais como relacionamento interpessoal, leitura de mercado, visão global, projeções de futuro, visão empreendedora em sintonia com os múltiplos recursos tecnológicos, entre outros.
Por Leonardo Puerta, executivo de contas do atendimento corporativo do Senac São Paulo.
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