O desenvolvimento de pessoas em um ambiente corporativo é um grande desafio para gestores de recursos humanos, principalmente para os que buscam o melhor aproveitamento das habilidades de um time através do autoconhecimento.

Por isso, as Práticas Integrativas e Complementares (PICs), tratamentos que utilizam recursos terapêuticos baseados em conhecimentos tradicionais, voltados para prevenir diversas doenças; podem ser ferramentas se aplicadas de forma estratégica e direcionada, a fim de engajar o time e fazer com que o “sentir” e o bem-estar estejam mais presente no dia a dia das corporações.

A utilização de PICs é algo que vem se tornando uma tendência em diversos âmbitos, principalmente após à Covid-19, que nos fez repensar e adquirir novos hábitos. Segundo uma pesquisa inédita da Fiocruz divulgada no último mês, 61,7% dos brasileiros recorreram à práticas como meditação, fitoterapia, reiki, aromaterapia e homeopatia durante a pandemia.

Diante disso, seu uso no ambiente corporativo pode ser de grande ganho para todos os envolvidos. Porém, na busca pelo autodesenvolvimento de uma equipe é importante destacarmos um fator imprescindível e, muitas vezes, deixado de lado, a individualidade.

Isso porque as pessoas apresentam perfis completamente diferentes, enquanto uns possuem um perfil mais racional e pensante, outros são mais sensíveis ou ainda existem aqueles que são impulsionados à ação. E essa diversidade deve-se ao fato de sermos o resultado dos chamados “três centros internos”, que incluem as seguintes ações: pensar, sentir e agir.

Desta forma, conhecer o público traçando os perfis a serem desenvolvidos de acordo com as necessidades de cada um é fundamental. Para isso, é preciso, antes de mais nada, desenvolver mecanismos focados no modelo do público/colaborador que se deseja atingir, buscando entender seus interesses, preferências e gostos para que o aproveitamento seja otimizado e o treinamento mais eficaz.

Neste cenário, é necessário oferecer jornadas ou programas onde os colaboradores possam escolher entre quais as atividades desejam participar, de acordo com sua preferência e/ou aptidão. Assim, cada um poderá sentir-se à vontade para optar pela modalidade de PICs que mais se adeque às suas necessidades.

Mas, afinal, por onde começar um programa de desenvolvimento, envolvendo essas práticas?

Não existe, de fato, uma receita infalível para isso. Porém, uma boa forma de dar um pontapé inicial nessas ações pode incluir a criação de desafios semanais, reflexões diárias e desafios mensais. Essas iniciativas são ótimas para introduzir e apresentar as PICs em ambientes corporativos.

Comece com 10 minutos por dia, no início de uma reunião semanal que já existe, por exemplo, e, aos poucos, vá inserindo esses momentos na rotina da empresa. Tudo feito de forma leve e humanizada, para que os colaboradores possam, cada vez mais, conhecer os seus limites e habilidades internas, além de ter mais bem-estar no seu dia a dia.

Para criar cada vez mais iniciativas nesse sentido, é interessante dispor de um programa bem estruturado, com treinamentos pensados para o dia a dia da organização onde será inserido, embasado e com profissionais preparados. Além disso, desenvolver um treinamento vai além de ações, e inclui o uso de uma linguagem adequada para o ambiente corporativo em que será aplicado, trazendo.

Cada prática integrativa a ser escolhida deve ser justificada com argumentos satisfatórios e não serem apenas ações isoladas. As PICs são uma excelente oportunidade de humanizar empresas e tornar mais leves processos anteriormente trabalhosos e levam o “sentir” aos treinamentos, propiciando melhores resultados.

E você, já incluiu alguma prática dessa no dia a dia da sua organização?

Se não, o momento é agora!

A importância da inovação em programas de t&d

Por Giovanna Calvo, CMO da Naomm, empresa especializada em atendimento on-line em práticas integrativas e complementares (PICs). Formada em Publicidade e Propaganda pela ESPM, Giovanna foi uma das 20 selecionadas do Programa CorageNatura, no qual criou junto ao time uma plataforma de mudança de hábitos para as consultoras de beleza.

 

Ouça também o RHPraVocê Cast, episódio 126, “Até o ‘bom dia’ vira reunião: é mesmo tão difícil se adaptar à comunicação assíncrona?”. Será que todos os líderes estão, de fato, preparados para se adaptar a um diferente estilo de comunicação? Há solução para as reuniões em excesso deixarem de ser parte do dia a dia?

Para responder a isso e auxiliar no melhor entendimento sobre a importância da comunicação assíncrona, o RH Pra Você Cast traz a neurocientista Ana Carolina Souza, sócia da Nêmesis, empresa de educação corporativa. Clique no app abaixo:

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