Uma pesquisa divulgada pelo LinkedIn a respeito da percepção dos profissionais brasileiros sobre o futuro do trabalho revelou que 70% da geração Z — pessoas de 16 a 24 anos — acreditam que trabalhar remotamente pode impactar negativamente suas carreiras.
Segundo 43% dos participantes, a falta de contato presencial com seus líderes diretos e colegas de equipe mais experientes é o principal motivo; em seguida vem a dificuldade de aprender com os pares à distância (31%), e depois, 53% creem que há um estigma negativo associado ao trabalho remoto.
A ideia de que as lideranças precisam desempenhar controle sob os colaboradores ficou no passado. O futuro combina mais com perceber como as pessoas se envolvem com a cultura das organizações — isso é essencial para que o time sinta-se parte de algo maior. Na minha opinião, é preciso criar ações que engajem e envolvam os colaboradores para que o modelo híbrido traga ainda mais resultados.
Dentro deste contexto, as trocas são importantes para desenvolver grandes entregas no ambiente de trabalho. Quando a empresa surpreende suas equipes com ações que transcendem a tradicional relação entre empregador e colaborador, ela reforça os laços com as pessoas e mostra que não se preocupa apenas com os resultados, mas também com o lado humano dos colaboradores.
Desta forma, projetos que tragam benefícios intangíveis são aqueles que mais vão proporcionar resultados em termos de retenção e conquista de talentos.
A maioria das pessoas permanece em uma empresa por conta dos benefícios relacionados à cultura, clima e benefícios. De acordo com o Great Place to Work sobre quanto tempo os funcionários ficam em uma empresa, 50% dos entrevistados afirmou que tem o desejo de estabilidade; 36% ficam por conta da cultura, clima e benefícios, 16% por causa da remuneração e 10% pela flexibilidade de horários.
Além de reforçar a relação com o colaborador, por meio da tangibilidade do serviço, a oferta de criar ecossistemas privados de compartilhamento de guarda-chuvas, garante a visibilidade móvel da empresa, por meio da locomoção dos colaboradores e o reforço da relação da marca, com as bandeiras de sustentabilidade, tecnologia e mobilidade urbana. Por outro lado, a chuva perde a capacidade de prejudicar a produtividade do time.
O cliente sempre será o centro de tudo e o direcionamento da solução nasce das dores dele. Por isso, entendemos que é sempre preciso pensar em soluções personalizadas. Só desse jeito a cultura passa a se alimentar da troca entre a empresa e os colaboradores e todo mundo sai ganhando.
Por Nathan Janovich, CEO da Rentbrella.
Ouça o PodCast RHPraVocê, episódio 71, “Em ritmo de retomada presencial, as empresas “se esqueceram” da mobilidade urbana?” com Gustavo Gracitelli, CEO do Bynd (Índice de Mobilidade Corporativa) e Danilo Tamelini, co-fundador e presidente Latam da BusUp. Clique diretamente no app abaixo:
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