A função do RH dentro das startups: o mercado de startups no Brasil está em constante crescimento e centenas de empresas são abertas todos os anos no país. Com isso, muitas pessoas se questionam se o papel do RH dentro de uma startup tem algum diferencial e, também, qual é o momento certo para estruturar o departamento. Teoricamente, esta equipe precisa nascer junto com os demais setores, já que a cultura organizacional é responsabilidade do RH, pois quanto antes for criada, melhor serão os resultados.
Para um bom desempenho do RH de uma startup, é essencial ser visionário, preparar o hoje já contando que amanhã poderá ser tudo diferente. As mudanças são constantes e nada é estático. O Recursos Humanos é considerado o coração da empresa, por isso, precisamos acompanhar a velocidade da companhia, dando suporte aos colaboradores.
Somos a referência da cultura organizacional, vivenciamos ela no nosso dia a dia e necessitamos passar nossos valores diariamente com nossas atitudes. Em um ambiente de startup, em que tudo se transforma do dia para a noite, é necessário entender que a cultura é mutável e estamos sempre abertos para isso.
A função do RH dentro das startups e o nosso principal desafio é lidar com o crescimento exponencial, que acaba por diversas vezes atropelando processos e deixando falhas no caminho. O aumento do quadro de funcionários é tão grande que não conseguimos realizar um processo seletivo como gostaríamos e, muitas vezes, as contratações precisam ser realizadas de forma absurdamente veloz.
Quando falamos em gestão de pessoas, em tese, os colaboradores acreditam no sonho e na evolução, e isso ocorre em diversas empresas, não somente em startups. O que difere, em alguns casos, é que as startups são menos tradicionalistas.
Acreditamos no autogerenciamento, no sentimento de comprometimento, sem precisar realizar cobranças para isso, pois o direcionamento é diferente da exigência. Confiamos na capacidade de cada um em buscar a sua melhor versão.
O RH é mais do que departamento pessoal, vai além de ponto, folha de pagamento e burocracias, embora elas existem e são fundamentais. Nosso principal papel é unir e acompanhar todos para que estejam navegando na mesma direção.
Somos o “amor de mãe” da empresa, ou seja, oferecemos o olhar de cuidado, a palavra de carinho, as broncas e os puxões de orelhas necessários.
Por Fernanda Takada Koyashiki, Head em Gente & Gestão na Arbo Imóveis, marketplace do mercado imobiliário.
Ouça também o RHPraVocê Cast, episódio 126, “Até o ‘bom dia’ vira reunião: é mesmo tão difícil se adaptar à comunicação assíncrona?”. Será que todos os líderes estão, de fato, preparados para se adaptar a um diferente estilo de comunicação? Há solução para as reuniões em excesso deixarem de ser parte do dia a dia?
Para responder a isso e auxiliar no melhor entendimento sobre a importância da comunicação assíncrona, o RH Pra Você Cast traz a neurocientista Ana Carolina Souza, sócia da Nêmesis, empresa de educação corporativa. Clique no app abaixo:
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