O COVID mudou para sempre a estratégia do local de trabalho e, como tal, nunca tivemos tão pouca compreensão de como projetar e capacitar os escritórios de forma a apoiar e atrair seus colaboradores.

Neste artigo, vou compartilhar um exemplo tangível dos fundamentos da inovação e do empreendedorismo regional que tornam o modelo empresarial baseado na economia colaborativa da GPA (o maior time global de empresas de áudio e vídeo profissional, com o principal objetivo de quebrar barreiras, se tornando presente em 50 países e com mais de 4 mil especialistas em AV UC), algo tão poderoso – esse exemplo foi um produto do recente CEO Summit da GPA quando explorarmos a rápida evolução e alta relevância do “Smart Workplace”.

O COVID mudou para sempre a estratégia do local de trabalho e, como tal, nunca tivemos tão pouca compreensão de como projetar e capacitar os escritórios de forma a apoiar e atrair seus colaboradores. Também nunca tivemos uma disputa por talentos como hoje –empregadores lutam diariamente para atrair e reter esses talentos. O COVID fez com que as empresas se tornassem flexíveis e priorizassem como nunca, o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal.

No entanto, da mesma forma, com a evolução de premissas de tecnologia como inteligência artificial, IoT (Internet of Things), Big Data, Digital Twins e Cloud, nunca tivemos a capacidade de alavancar a tecnologia para entender, adaptar e apoiar os desejos, necessidades e comportamentos dos funcionários.

Sem dúvida, as organizações devem reinventar o escritório e criar um ambiente de trabalho híbrido pós-COVID, e muito deste esforço provavelmente girará em torno da adoção da Tecnologia de Ambientes Inteligentes (Smart Buildings) em uma estratégia empresarial consistente em termos de local de trabalho.

A evolução do “Smart Buildings

Além de mais de 25 CEOs da GPA alocados pelo mundo todo e um grupo seleto de clientes corporativos e imobiliários, nosso CEO Summit incluiu o consultor e estrategista reconhecido mundialmente, Erik Ubels. Ubels serviu como CIO e patrocinador executivo do prédio da sede holandesa da Deloitte conhecido como “The Edge” – o edifício mais verde e inteligente do mundo.

Rapidamente ficou claro o quão longe uma proposta de Smart Buildings chegou nos últimos anos. Enquanto o conceito de automação predial tem décadas de existência, foi o movimento dos edifícios verdes que impulsionou a evolução dos “ambientes Inteligentes” – uma proposta reativa centrada principalmente na eficiência das construções.

A evolução seguinte se tornou “Smart Buildings”, projetada para fornecer sistemas mais adaptativos, oferecendo uma integração mais ampla para apoiar os ocupantes do edifício.

Entretanto, é o caminho previsto ao redor dos “Thinking Buildings” que detém o maior entusiasmo. Com quase todos os aspectos de um edifício digitalizado, uma verdadeira integração de local de trabalho inteligente, tem a capacidade de interagir com toda a infraestrutura e comodidades da empresa.

Essa capacidade ajuda as organizações a alinhar as melhores práticas em design, sustentabilidade e tecnologia para atender perfeitamente à saúde e o bem-estar dos funcionários.

Essa mudança em relação a fatores e resultados humanos é rapidamente explicada ao considerar um conceito de custos articulado há mais de uma década pela JLL, conhecida como a regra 3-30-300, que define uma relação entre os custos de energia, imóvel (aluguel), e capital humano por metro quadrado de um escritório empresarial típico.

Edifícios Inteligentes focados em economia de energia; os Smart Buildings ampliaram isso para otimizar todo o portfólio de imóveis físicos. E agora, a medida que entramos na fase dos “Thinking Buildings”, o foco é capitalizar a oportunidade de poupança real que vem com individualizar e otimizar a jornada diária e experiência de cada indivíduo dentro de um espaço de trabalho para ser motivado a realizar o seu melhor.

“A definição de Smart Building está evoluindo rapidamente de sustentável, saudável e moderno para o trabalho híbrido devido ao COVID-19 e à ‘disputa de talentos.” * Eric Ubels, consultor.

O que está por vir

Então, quais previsões e consensos vieram dos líderes e empresários do nosso CEO Summit?

Aqui está uma pequena lista de aprendizados identificados:

  • As organizações, em última análise, visualizarão locais de trabalho inteligentes em todo o seu portfólio empresarial. A oportunidade de retorno sobre o Investimento de uma iniciativa Thinking Building é enorme. Os projetos pontuais de prédios inteligentes provavelmente se desenvolverão rapidamente em iniciativas corporativas.
  • Os clientes típicos de locais de trabalho inteligentes se transformarão de desenvolvedores de construção para locatários empresariais. As principais organizações empresariais procurarão uma vantagem competitiva no mercado para atrair e reter funcionários, criando uma “experiência” abrangente e consistente, alinhando essa experiência com a cultura única de suas organizações.
  • O hardware de baixo custo (ou seja: sensores IoT) combinado com software avançado permitirá rapidamente a premissa de consumo centrado no OPEX e modelos de negócios como serviços. O ambiente UC é tradicionalmente enviesado fortemente para uma estrutura de custos elevada baseada em hardware e, portanto, modelos financeiros CAPEX. Mas dadas as realidades de um local de trabalho inteligente e a tendência mais ampla do mercado para o “como serviço”, esperamos que os caminhos do OPEX se tornem proeminentes para mitigar o risco de adoção precoce e a percepção da dívida técnica que segue.
  • A GPA está qualificada de forma única para liderar o desenvolvimento de locais de trabalho inteligentes. Estamos idealmente posicionados para alavancar nossa força de compreensão das pessoas, do espaço, do paradigma tecnológico no centro das experiências de reuniões colaborativas excepcionais, e para aplica-lo em escala global ao foco experiencial mais amplo dos locais de trabalho inteligentes.

Brian Chesky, co-fundador da AirBnB, sugere: “A distância entre imaginar algo, projetá-lo, fabricá-lo, e vende-lo em todos os lugares nunca foi mais curta, rápida, barata e fácil. Francamente, se não está acontecendo, é porque você não está fazendo.”

Mas estar numa era do possível não torna mais fácil chegar ao real. Ao alavancar os princípios da economia colaborativa, com os quais AirBnB é sinônimo (e construído sobre GPA), temos uma vantagem fundamental em perseguir a oportunidade de Smart Buildings. Para escalar mais rapidamente, inovar e aprender mais depressa, e proporcionar melhores resultados maximizando a vantagem injusta que nosso modelo de negócio global suporta.

A nossa jornada de GPA em direção a um local de trabalho inteligente já progrediu muito além do conceito. Estamos escalando a implementação com vários clientes multinacionais, como dissemos, e os resultados são empolgantes tanto para as nossas equipes internas, como para esses clientes e seus usuários finais!

Como qualquer iniciativa estratégica importante, ela começa com o engajamento e a discussão das principais partes interessadas, por isso estamos muito ansiosos para ouvir seus pensamentos e construir nosso caminho adiante com você.

A capacitação humana além da colaboração

Por Byron Tarry, Diretor Executivo e CEO da GPA.

 

 

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