A palavra do ano de 2024 tem nome e sobrenome: brain rot. A escolha, divulgada pelo Dicionário Oxford, traz à tona um dos grandes problemas do excesso de informação e tecnologia: a falta de estímulos para fortalecer o intelecto. Ao longo do GiroRH de hoje, explicaremos um pouco melhor o que é isso e o tamanho do problema. Além disso, falaremos de escala 6x1, inteligência artificial, preocupações com cuidados físicos e muito mais.
Sentiu saudade do GiroRH? Nós também! Então, sem mais delongas, é hora de girar:
Cérebro podre
Você já ouviu falar na expressão “brain rot” (cérebro podre, em tradução literal)? O termo se popularizou nos últimos dias após o Dicionário Oxford categorizá-lo como a palavra do ano em 2024. Mas o que quer dizer isso?
Brain Rot é um conceito que representa a sobrecarga mental causada pelo excesso de conteúdos digitais de pouca relevância. Ou seja, remete à deterioração mental causada pelo consumo em grande quantidade de conteúdos triviais – como memes e vídeos virais.
Como consequência do excesso, embora a expressão ainda não seja caracterizada como uma doença, é comum que muitos indivíduos – jovens, principalmente –, se sintam mais cansados e menos capazes de se concentrar e de interpretar conteúdos mais informativos ou aprofundados.
Segundo especialistas, o “cérebro podre” não só impacta aspectos sociais e educacionais, como também profissionais, uma vez que a capacidade de tomar decisões, de guardar informações e de pensar fora da caixa também é afetada.
Para ser decidida a escolha como palavra do ano, o Dicionário Oxford levou em consideração uma base de dados com 26 bilhões de palavras, votação pública (com mais de 37 mil participantes) e também análises de especialistas. O uso do brain rot em artigos, pesquisas e afins cresceu em 250% de 2023 para 2024.
Escala 6x1
De acordo com uma pesquisa realizada pelo Projeto Brief em colaboração com a Swayable, a pauta da abolição da escala 6x1 nas empresas brasileiras é amplamente defendida pela população, a ponto de “unir” pessoas que se declaram politicamente opostas.
Segundo o estudo, feito com 3.122 respondentes, 70% são favoráveis ao fim da jornada de seis dias trabalhados na semana. Na divisão dos espectros políticos, 91% dos entrevistados que dizem ser de esquerda defendem a proposta, enquanto 71,5% dos eleitores de direita têm o mesmo pensamento.
Há algumas semanas, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que sugere o fim do 6x1 no Brasil, de autoria da deputada federal Erika Hilton, alcançou o total necessário de assinaturas para tramitar no Congresso.
IA e cibersegurança
Incentivar a criação de novos talentos e a produção de conhecimento em inteligência artificial aplicada ao setor de cibersegurança. Esse é um dos objetivos do Centro de Excelência em Inteligência Artificial para Segurança Cibernética, que será inaugurado em Recife (PE).
O projeto, primeiro do tipo no país, é liderado pelo Centro de Informática da Universidade Federal de Pernambuco (CIn/UFPE) com apoio e parceria da Tempest, Embraer e Atech, financiado por um edital da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP).
O centro possui três grandes eixos de pesquisa: ataques e defesas, aprendizagem adversarial e aplicações ciberfísicas, abrangendo áreas como threat intelligence, detecção de intrusão e ataques adversariais. Para isso, contará com a colaboração de 151 pesquisadores, entre os quais 78 brasileiros, 53 bolsistas do CNPq e 20 internacionais, além dos profissionais das universidades associadas ao centro.
Insatisfação no TI
Para muitos líderes de tecnologia, a transição de carreira é um processo que exige tempo, estratégia e dedicação, por isso muitos deles acabam recorrendo a algum tipo de assessoria para ajudar nessa missão. No entanto, uma pesquisa realizada pela Rooby, consultoria focada em recrutamento de profissionais de TI em média e alta liderança, aponta que essa necessidade não vem sendo correspondida. Segundo o levantamento, 80% dos executivos de tecnologia que contrataram serviços de outplacement – programas de apoio à recolocação oferecidos por empresas ou indivíduos – não estão satisfeitos com a forma de condução e resultados obtidos.
O estudo, que ouviu executivos das principais empresas, nacionais e multinacionais, em atuação no Brasil, revelou ainda que 63% dos líderes de TI entrevistados se consideram confiantes para buscar novas posições e acreditam possuir as ferramentas e o conhecimento necessários para isso. No entanto, 60% ainda estariam inclinados a contratar uma consultoria de recolocação, mesmo estando empregados, evidenciando uma demanda por serviços mais estratégicos e alinhados às necessidades específicas do setor.
Nova parceria
Com foco em potencializar a oferta de benefícios, a LG lugar de gente anunciou que, a partir deste mês, oferecerá as soluções do iFood Benefícios, o vale-alimentação e refeição do iFood, em sua plataforma de gestão do capital humano.
Com essa parceria, a LG lugar de gente amplia seu portfólio de serviços e passa a oferecer uma solução ainda mais completa para seus clientes. Agora, além dos produtos já integrados de folha de pagamento e gestão de talentos, eles também poderão contratar o iFood Benefícios de forma simplificada.
As soluções do iFood Benefícios podem ser utilizadas em uma vasta rede de estabelecimentos, incluindo restaurantes, supermercados e outros pontos comerciais, proporcionando flexibilidade e conveniência para os colaboradores.
“A LG lugar de gente tem como propósito colocar as pessoas no centro para alavancar os resultados das empresas. E a parceria com o iFood Benefícios vem justamente nessa linha. Queremos que nossos clientes tenham facilidade ao optar por um benefício inovador”, explica Luigi Pizzichemi, Diretor de M&A e Corporate Development da LG lugar de gente.
Tem que mexer o corpo
Os resultados de uma pesquisa, realizada pela Ticket com cerca de 500 pessoas, tornaram claros alguns desafios relacionados à saúde no ambiente de trabalho. O levantamento revelou que 41% dos participantes não realizam atividades físicas e que 59% não investem nenhum valor por mês em práticas desse tipo. Ainda, 48% afirmaram não possuir acesso a benefícios ligados à saúde oferecidos por suas empresas.
"Os resultados da nossa pesquisa apontam que ainda existe um grande caminho a ser percorrido para que o bem-estar das pessoas seja considerado também dentro do ambiente de trabalho. De acordo com o Guia de Atividade Física para a População Brasileira, estudos realizados no Brasil e outros países demonstram que a prática regular de atividade física é capaz de melhorar a memória, atenção, concentração, raciocínio e foco. Por conta disso, investir no bem-estar das pessoas é também incentivar maior engajamento e produtividade”, afirma Natália Ghiotto, diretora de produtos da Ticket.
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Por Bruno Piai