Cultura é o conjunto de conhecimentos, crenças, arte, tradições, moralidade, e todos os outros hábitos e capacidades adquiridos pelo homem como membro de uma sociedade.

Cultura Organizacional é, por consequência, o conjunto de valores ou princípios, visão e missão, expressas nas políticas, normas e procedimentos de uma empresa para orientar o comportamento de seus elementos, no relacionamento interno e externo.

O grande sucesso das maiores empresas mundiais está fundamentado numa cultura organizacional sedimentada nesses princípios, e tornadas comum por um sólido programa de T&D! É a convivência nas atividades da Educação Corporativa que dissemina sua cultura, e que une num só “corpo” todos os participantes, fortalecendo o tão importante “RAPPORT”.

Rapport é uma característica muito valorizada nos processos de seleção por ser a disposição psicológica de sintonia e empatia com outras pessoas, popularizada na expressão “estamos juntos”, ou “vestir a camisa”, que agrega e facilita o trabalho em conjunto.

O sentimento de pertencer

É uma das necessidades básicas do ser humano (lembram Maslow), que se consolida no aprender junto, estimulando o tão importante rapport, isto é, ter a mesma visão, agir conforme os mesmos princípios, e compartilhar a mesma missão.

Todos os colaboradores precisam ter o mesmo entendimento do “negócio” para aplicar no exercício de suas funções a inteligência pessoal de forma compatível e solidária à organização.

Isso é notório na IBM, G&E, Johnson & Johnson, Toyota, Apple, Google, Microsoft, e muitas outras, por décadas. Todos falando o mesmo “dialeto”, com orgulho de “pertencer” ao seleto grupo de sua organização, base do clima organizacional como mencionei no texto publicado em setembro de 2020!

Estar engajado melhora significativamente o desempenho individual, e cristaliza uma cultura organizacional insuperável.

O “novo normal” insere, de forma definitiva, a modalidade de trabalho em “home office”, o que oferece indiscutíveis vantagens, mas isola os componentes do “time”, o que acarreta o risco de quebra da unidade sem a energia do rapport, alimentada em reuniões e programas de desenvolvimento presenciais, o que vivenciei como Diretor de T&D (América Latina) e RH da Burroughs/Unisys, cujo espírito de pertencimento criado entre pessoas dispersas por todo o Brasil e América Latina perdura até hoje, mesmo fora da empresa. É um fenômeno do qual muito me orgulho.

Compete ao T&D selecionar os temas e adaptar práticas às circunstâncias operacionais de sua empresa, para conduzir um programa educacional que engaje sua força de trabalho numa só equipe.

Vicente Graceffi, consultor em desenvolvimento pessoal e organizacional. É um dos colunistas do RH Pra Você. O conteúdo dessa coluna representa a opinião do colunista. Foto: Divulgação.

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