Recrutamento e Seleção com tecnologia aplicada  e o ‘Match Desejado’: como softwares de R&S unem profissionais e empresas corretamente: Há mais de um ano os brasileiros enfrentam a Covid-19 em diferentes aspectos de suas vidas. Desde os cuidados com a saúde até a preocupação em se manter no mercado de trabalho, em geral, as pessoas precisaram encontrar métodos que as mantivessem, no mínimo, um pouco distante do caos. E, em um momento tão atípico, a tecnologia se mostrou uma grande aliada.

Levando em consideração a realidade do setor econômico que nós atuamos, que é prover tecnologia por meio do desenvolvimento de sistemas para gestão corporativa e de pessoas, a utilização da tecnologia a favor das empresas e profissionais é imprescindível. Sem poder sair de casa, em um isolamento social necessário, entregar currículos, participar de entrevistas e ir a agências de emprego ficou uma missão impossível. Para os empregadores, a contratação também se tornou um desafio. Foi quando os criadores de soluções em Recursos Humanos avisaram “olha, nós podemos ajudar vocês”.

Com alguns setores da economia aquecidos, mesmo em período de pandemia, dar um voto de confiança na inteligência artificial era preciso, então as empresas começaram a adaptar seus modelos de recrutamento. O setor de tecnologia foi um dos destaques de contratações ao longo de 2020. Segundo a GeekHunter, especialista em contratação de profissionais da área de tecnologia, em 2020 o número de vagas abertas na área cresceu 310%.

Precisando preencher o quadro de colaboradores, recrutamentos e contratações à distância também se tornaram essenciais, especialmente para otimizar o tempo dos profissionais do RH e também dos candidatos. No ano anterior, houve um aumento de 87,9% de recrutamentos online. Foi quando tal realidade despertou um alerta a respeito da assertividade no momento da escolha. Será mesmo que sistemas de seleção de profissionais são capazes de auxiliar de forma tão eficaz?

E sim, os softwares de recrutamento de candidatos podem ser uma ótima ferramenta, que auxiliam os profissionais de RH a terem mais assertividade em todo o fluxo de seleção das pessoas que estão interessadas em colaborar com a empresa. Já existem sistemas que atuam desde a receptividade dos currículos até a análise dos dados.

No Canadá, por exemplo, já existem empresas que fornecem um sistema que permite realizar uma entrevista, gravar e deixar arquivado as respostas de cada candidato. Assim, o recrutador opta por permitir seleção em passo único ou criar mais uma etapa “face a face” por meio de uma entrevista online, dessa vez com um humano e não a máquina. Essa mesma inteligência também pode analisar o conteúdo do que a pessoa respondeu e verificar se tem ou não pensamento de equipe.

Segundo matéria publicada este ano, uma empresa canadense informou que o uso da inteligência virtual para processos seletivos foi utilizado somente 20% em 2020, enquanto 80% das seleções foram feitas com um entrevistador humano via internet. Ou seja, ainda não é uma prática frequente, mesmo em países mais desenvolvidos.

No Brasil, a utilização de sistemas para recrutamento e seleção já acontece, apesar de ser um número menor, mas é altamente possível e recomendável, especialmente entre organizações que acreditam nessa união entre tecnologia e fator humano, para gerar melhores resultados. Só de haver um aumento nas contratações online, já é uma postura positiva das empresas.

A partir do uso de sistemas de RH, a ideia é que aconteça um “match” entre a empresa e o candidato. Essa ligação serve para que seja possível identificar as qualidades do colaborador, traços de sua personalidade, valores, soft skills, saber se ele está alinhado às equipes e direcionamentos internos, aos propósitos da organização, garantindo assertividade na contratação e baixo turnover.

O uso de inteligência artificial nesse campo, além de garantir rapidez nos processos seletivos, aproxima organizações e candidatos. Dessa forma, o recrutamento se torna mais simplificado, devido à aplicação de tecnologias digitais.

O perfil do colaborador também mudou com essa pandemia, ele é mais digital, conectado às novas práticas. Um bom exemplo é a alta adesão ao home office que, desde o início do isolamento social alcançou a margem de 46%. Ou seja, junto às empresas, os profissionais aderiram o trabalho à distância. Esse dado foi concluído a partir da pesquisa realizada pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Conforme o mesmo estudo, o índice de grandes corporações que optaram pelo teletrabalho foi de 55% e 31% entre os pequenos negócios.

Essas organizações que optaram pelo home office estão satisfeitas. O levantamento da FIA também apontou que 50% dessas instituições tiveram suas expectativas superadas em relação ao trabalho remoto e 25% desse total pretendem continuar com a prática, após o término da pandemia.

São inúmeros dados que comprovam que a inteligência artificial e os softwares de RH auxiliam tanto as empresas quanto os colaboradores. Independentemente do momento em que estejam, se já estão em um período de adaptação ao home office, em que os sistemas para recursos humanos ajudam ambos (RH e profissional), ou então se ainda estão na busca pelo ‘Match Desejado’.

Recrutamento e Seleção com tecnologia aplicada

Por Lilian Haro, Administradora e Especialista em Recursos Humanos. Atualmente é coordenadora de Implantação na StarSoft.

 

 

 

Ouça também o PodCast RHPraVocê, episódio 72, “O papel do RH e do gestor de pessoas na chamada “nova economia”” com Diego Barreto, vice-presidente de Finanças e de Estratégia e Susanne Andrade, especialista em desenvolvimento humano, ambos do Ifood. Clique no app abaixo:

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