Te convido a ler este artigo pensando no universo, sim, onde nós vivemos.

Vamos ampliar a reflexão e perceber no detalhe da sua “viagem de analogias” como a pluralidade, em tudo que nos cerca, faz a diferença. Agora, em seu pensar, busque sair do macro e chegar a um micro (não limitante). Não há apenas uma estação no ano de 365 dias. Não existe um só gênero musical a ser ouvido. Não lemos sempre o mesmo estilo literário.

Imagine-se percorrendo mentalmente um jardim maravilhoso ou, quem sabe, uma floresta. Idealizou este cenário em sua mente? Cada um de nós vai criar o seu modelo mental de jardim ideal, composto por cores, formas, temperaturas, tamanhos, lugares, sons, quantidade de elementos etc. Uma única coisa é certa e será comum a todos: não existirá um jardim igual ao outro.

E que tal flores coloridas, uma vegetação com formas curiosas, riachos, cachoeiras, caminhos, claridade, animais dos mais ecléticos possíveis?! Fauna e flora em um ambiente que encanta. Inesgotável em suas possibilidades que, JUNTOS, inspiram. Que, JUNTOS, pertencem a um contexto. Que, JUNTOS, contam história e se tornam uma referência.

Então, por que não expandir essa mentalidade de diversidade e inclusão para as relações humanas? Temos que depreender tantos ensinamentos com a natureza. Seja com as interações de um ecossistema, seja com a natureza humana: cuidar, respeitar, valorizar, aprender e reaprender mesmo.

O tema D&I – Diversidade e Inclusão – deveria ser tão natural quanto a reflexão intuitiva das florestas. Se estamos em uma empresa, em uma universidade, em um clube, o poder de diferentes mentes, diferentes experiências, diferentes histórias de vida, levará à construção de resultados únicos. Quanto maior a diversidade, melhor!

Em Albertslund – Copenhague, e em algumas outras localidades do mundo, está em implantação um projeto incrível chamado “biblioteca humana”, em que, em datas específicas, é possível escolher ouvir por um título de interesse, uma pessoa contando a sua história. Títulos como desempregado, homofobia, bulling, refugiado etc são narrativas que expandem a empatia, acolhem e despertam para o não preconceito e a respectiva inclusão e diversidade.

Voltando à empresa, aquela que em sua cultura corporativa respeita a D&I, ACREDITE, terá resultados mais consistentes, mais inovadores, um clima organizacional feliz e mais agregador, pois é indiscutível a força da coletividade quando desdobrada da soma das diversidades em credo, etnia, religião, deficiência, origem, gênero, idade etc.
Mais do que uma causa, tem que ser uma crença. Mais que uma filosofia, tem que ser uma realidade presente. Cada um fazendo a sua parte com atitude e eliminando o preconceito, tem a capacidade de construir uma sociedade melhor. É preciso estar atento ao próprio comportamento, aos atos, palavras, pensamentos e com consciência valorizar a diversidade, incluir e engajar.

No âmbito do trabalho, de acordo com uma pesquisa realizada pela TODXS Brasil sobre o perfil da população LGBTQI+, apenas 52% assumem publicamente a orientação sexual ou identidade de gênero, e quase metade desta população ainda tem alguma dificuldade para se assumir em todo o ciclo social. Números da Aliança Nacional LGBTI+ estimam que o desemprego possa chegar a 40% na comunidade LGBTQI+, e a 70% na população trans.

Performance, produtividade, compaixão, talento, potencial, colaboração, inovação, humanização e dezenas de outros aspectos não têm gênero, têm sim entrega efetiva que em qualquer time faz a diferença. Quanto maior a diversidade, melhor!

Quanto maior a diversidade, melhor!

Por Cláudia Danienne, empresária com know-how de mais de 25 anos de mercado profissional, com diversificadas experiências ligadas a Recursos Humanos, tornando-se uma referência em Gente & Gestão. À sua formação inicial de Psicóloga, agrega cursos complementares na Harvard Business School, no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT em Boston, nos Estados Unidos), na FDC/ INSEAD na França – além de Disney Institute (EUA), IBMEC (Rio de Janeiro), entre outras instituições de renome. A profissional também é chairperson do comitê de Pessoas da Amcham BR, no Rio de Janeiro – Câmara de Comércio Americana – e sócio-fundadora da Degoothi Consulting.

Ouça também o PodCast RHPraVocê, episódio 72, “O papel do RH e do gestor de pessoas na chamada “nova economia”” com Diego Barreto, vice-presidente de Finanças e de Estratégia e Susanne Andrade, especialista em desenvolvimento humano, ambos do Ifood. Clique no app abaixo:

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