Inteligência artificial: inúmeras emoções
Quando o assunto é Inteligência Artificial, as emoções estão sempre à flor da pele. Alguns a enxergam como uma paixão irresistível; outros a tratam como uma ameaça cibernética, pronta para
roubar nossos empregos e conquistar o mundo.
Mas será que a IA é mesmo o
vilão de filme do Spielberg ou estamos apenas com
medo do desconhecido?
Calma, não precisamos nos imaginar em uma cena de "Matrix". A IA está mais para um estagiário dedicado do que para um vilão. Sabe aquele colega de trabalho que encontra uma solução rápida para facilitar o dia a dia? Pois é, a IA é mais ou menos assim – trabalha sem descanso, e não exige aumento de salário (pelo menos, por enquanto).
Inteligência artificial no mercado de eventos
No mercado de eventos, a IA realmente brilha ao assumir tarefas repetitivas, cansativas e, vamos ser francos, um pouco entediantes. Ela automatiza
check-ins, gerencia listas de convidados, responde chats, faz RSVP, personaliza comunicações e coleta dados de
feedback com precisão.
Com a IA cuidando desses detalhes operacionais, a equipe pode focar no que realmente importa: criatividade, conexão humana e inovação. Em vez de roubar o emprego de alguém, a IA está ajudando a
tornar o processo mais eficiente e ágil.
Pense assim: você não deixaria de ser o chef da cozinha só porque comprou uma panela de pressão elétrica que prepara o feijão sem queimar, certo?
A IA é essa panela de pressão da vida moderna, acelerando processos, analisando dados massivos em tempo real e até identificando tendências no comportamento do público.
IA tem seus riscos
Porém, como qualquer estagiário entusiasmado demais, a IA também tem seus riscos. No entusiasmo de automatizar tudo, podemos acabar perdendo o toque humano que torna cada evento especial. Algoritmos, por mais avançados que sejam, ainda não têm empatia.
E, se usados de maneira indiscriminada, podem
transformar uma experiência que deveria ser única em algo impessoal e padronizado. Além disso, existe o risco de a dependência da IA fazer com que percamos o domínio sobre tarefas que, no fundo, ainda precisam do olhar atento e da intuição humana.
O segredo está em
saber equilibrar: quanto mais entendemos de IA, melhor podemos orientar esse “estagiário digital” para que colabore sem roubar a cena. A questão não precisa ser "Amor, ódio ou medo?", mas sim "Como posso fazer a IA trabalhar para mim e para o meu público?"
No fim do dia, a IA é uma ferramenta poderosa nas nossas mãos, e o controle sempre será nosso – pelo menos por enquanto!
Por Flavia Morizono, Diretora Planejamento & Operações – Agência Joia | Experiências que transformam.
🎧 Inteligência Artificial (IA): Deve Mesmo Preocupar-nos?
No episódio 158 do
RH Pra Você Cast, intitulado “
IA: a preocupação deve mesmo existir?”, discutimos um tema que tem gerado debates acalorados: o desenvolvimento das inteligências artificiais. Em março de 2023, veio a público a informação de que cerca de 2.600 líderes e pesquisadores do setor de tecnologia assinaram uma carta aberta solicitando uma pausa temporária nesse desenvolvimento. O argumento central é que as IAs podem representar um “risco para a sociedade e a humanidade”. Surpreendentemente, até Elon Musk, um dos maiores entusiastas da tecnologia, também assinou o documento.
Visões Contrastantes: Otimismo vs. Preocupação
Jhonata Emerick, CEO da Datarisk, diverge desse movimento de cautela em relação às IAs. Para o doutor em Inteligência Artificial, a evolução dessas tecnologias é tão natural quanto o crescimento que elas podem impulsionar. Acima de tudo, ele argumenta que, ao longo da história, a humanidade sempre enfrentou mudanças disruptivas, e a IA não é exceção. A questão, portanto, é como nos adaptamos e aproveitamos essas transformações.
Legitimidade das Preocupações
Mas será que as preocupações em torno das IAs são legítimas? A perda de empregos é frequentemente apontada como um risco iminente. No entanto, também devemos considerar os benefícios potenciais: automação de tarefas repetitivas, diagnósticos médicos mais precisos, otimização de processos industriais e muito mais. Em suma, ainda há muito a aprender sobre o impacto real das IAs em nossas vidas.
O Desconhecido e o Potencial Inexplorado
Por fim, o que as IAs podem fazer por nós que ainda não compreendemos totalmente? Talvez estejamos apenas arranhando a superfície de suas capacidades. Desse modo, à medida que avançamos, é crucial manter um olhar crítico e otimista, buscando equilibrar os riscos com as oportunidades.
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