O transporte público é o quarto maior problema das cidades para 12,4% da população de 319 municípios brasileiros, ficando atrás apenas da violência e segurança, da saúde e do desemprego, de acordo com pesquisa sobre o perfil da mobilidade urbana nas grandes cidades, apresentado durante o Seminário Nacional NTU & Transpúblico, que teve como tema qualidade no transporte público: uma demanda social.

De acordo com os dados, 61,1% das pessoas consideram que o poder público é o responsável pela melhoria do transporte. Com soluções de mobilidade insuficientes para grande parte da população brasileira, viabilizar opções mais confortáveis ao funcionário virou debate nas empresas.

No Brasil, a grande transformação na mobilidade urbana começou a ocorrer na década de 1950, quando o processo intenso de urbanização se associou ao aumento do uso de veículos motorizados, – carros e ônibus -, resultado de uma política de Estado que priorizou o investimento na indústria automobilística.

O excessivo número de carros nas metrópoles se agravou nas últimas décadas graças à concentração populacional nas cidades, à falta de planejamento urbano e ao maior poder de consumo das famílias. Esse aumento contínuo da população urbana não foi acompanhado de políticas de urbanização e infraestrutura que resolvessem questões como moradia e transporte, embora os custos das passagens tenham subido.

Segundo dados do Ipea, os sistemas de ônibus urbanos e metropolitanos são a modalidade de transporte público predominante no Brasil, operando em cerca de 85% dos municípios. Ainda assim, a capacidade de atendimento se mostra insuficiente. Para se ter uma ideia do quanto ainda falta para o País ter uma cobertura adequada, uma pesquisa da BBC Brasil revelou que o sistema metroviário de São Paulo, inaugurado em 1974, tem hoje 74,3 km de extensão e uma média de expansão de 1,91 quilômetro por ano. O metrô de Londres, em operação desde 1863 e com 402 km, tem uma expansão média de 2,68 quilômetros por ano.

Ficar refém de todas essas condições não é o caminho ideal, especialmente em meio a uma crise mundial, na qual o cuidado com o colaborador se tornou ainda mais importante. Buscar melhores alternativas de transporte se tornou essencial ao Employer Branding dessas organizações, e é de extrema importância avaliar alternativas seguras, rápidas e eficientes para o deslocamento dos trabalhadores.

Como pudemos verificar, as soluções de mobilidade urbana, em sua grande variedade, têm os mesmos objetivos: permitir que mais pessoas se locomovam com qualidade em suas cidades, reduzir os impactos ambientais causados pelo excesso de veículos em circulação e incentivar que a população tenha mais bem-estar. Assim, empresas que também se importam com o tema se posicionam com vantagem competitiva no mercado.

As soluções de mobilidade dos colaboradores

Por Danilo Tamelini, cofundador e Presidente LATAM da Busup. Formado em administração de empresas pela Trevisan Escola de Negócios, pós-graduado pela USP em administração de serviços e certificado em PDD (Programa de Desenvolvimento de Dirigentes) pela Fundação Dom Cabral.

Ouça também o RHPraVocê Cast, episódio 126, “Até o ‘bom dia’ vira reunião: é mesmo tão difícil se adaptar à comunicação assíncrona?”. Será que todos os líderes estão, de fato, preparados para se adaptar a um diferente estilo de comunicação? Há solução para as reuniões em excesso deixarem de ser parte do dia a dia?

Para responder a isso e auxiliar no melhor entendimento sobre a importância da comunicação assíncrona, o RH Pra Você Cast traz a neurocientista Ana Carolina Souza, sócia da Nêmesis, empresa de educação corporativa. Clique no app abaixo:

 

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